O descompasso do coração é a caraterística mais marcante da Fibrilação Atrial. No Brasil, apenas nordeste do país, durante o primeiro semestre desse ano, foi registrado mais de 20 mil internações por AVC, com atenção especial ao estado da Bahia, que lidera o ranking da região com cerca de 5.670 hospitalizações. A importância do tratamento adequado para a enfermidade estará em destaque dia 24 de outubro (quarta-feira), em Salvador (BA).
Durante o encontro, especialistas da região debaterão a importância do controle e do tratamento adequado da doença, incluindo uma terapia oral diária, o edoxabana, anticoagulante usado para a redução do risco de AVC em pacientes com fibrilação atrial não valvar (FANV). Muitas vezes assintomática e caracterizada por ser o tipo mais comum de distúrbio do ritmo cardíaco, a doença é uma das principais causas de acidente vascular cerebral (popularmente conhecido como derrame) no Brasil. Além disso, os pacientes acometidos pela FA têm de três a cinco vezes mais chances de sofrer um AVC.
Ficha técnica da Fibrilação Atrial:
· Fibrilação Atrial atinge cerca de 175 milhões de pessoas no mundo de acordo com a Sociedade Brasileira de Arritmias cardíacas
· Pacientes com Fibrilação Atrial apresentam um risco 3-5 vezes maior de acidente vascular cerebral
· 1 em cada 5 dos acidentes vasculares cerebrais é resultado de FA
· Na região nordeste do país, durante o primeiro semestre de 2018, foi registrado mais de 20 mil internações por AVC
· Bahia lidera o ranking da região com cerca de 5.670 hospitalizações por AVC
Fontes: Sociedade Brasileira de Arritmias cardíacas e Ministério da Saúde (PDF anexo).