Logo após ser anunciado pela grande imprensa uma trégua de 15 dias na greve dos caminhoneiros as redes sociais ficaram em polvorosa. Diversos caminhoneiros de todo o Brasil afirmam que o acordo não tem validade sem a aprovação de todos e que a greve continua. Outros dizem que só vão parar quando sair no Diário Oficial os pontos noticiados.
Em coletiva de imprensa concedida na noite desta quinta-feira (24), o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, informou que, após uma reunião de mais de 6 horas com representantes da categoria dos caminhoneiros, foi fechado um acordo para suspender a greve, que dura desde segunda-feira (21), por quinze dias.
De acordo com o ministro, a desmobilização da paralisação começará ainda hoje. No acordo, foi firmado com os caminhoneiros que a greve seria suspensa por 15 dias, quando será feita uma nova reunião entre a categoria e o governo para avaliar o cumprimento dos compromissos estabelecidos.
“As entidades reconhecem o empenho do governo federal em buscar soluções para atender às demandas das categorias representadas pelas entidades, bem como se comprometem a apresentar aos manifestantes o presente termo para a suspensão do movimento paredista por 15 dias, quando será realizada nova reunião com o governo federal para acompanhamento do adimplemento dos compromissos estabelecidos nesse termo”, diz o texto do acordo lido por Padilha.
O acordo, no entanto, não inclui uma mudança na política de preços da Petrobras, que hoje baseia o preço do combustível vendido internamente pelo mercado financeiro e que é o mote dos sucessivos aumentos dos últimos meses.
Por enquanto a greve continua sem prazo para terminar.