Mais uma criança pode morrer a qualquer momento por ineficiência do Poder Público. A pequena Heloísa Gonçalves Santos, uma bebê recém nascida, tem apenas 27 dias de vida e foi diagnosticada no dia 27/11 com um quadro de cardiopatia.
Desde então a criança está internada no Hospital Esaú Matos aguardando uma vaga em um hospital na capital baiana para realizar uma cirurgia, única chance de salvar sua vida. Até o momento desta postagem, a família ainda não conseguiu a vaga, mesmo com uma Decisão Judicial que obriga o Estado a prover a vaga, ainda que seja em um hospital particular.
“Ela já nasceu com uma má-formação rara no coração. O lado esquerdo do coração não foi totalmente desenvolvido. Além disso ela tem uma obstrução da aorta, principal artéria que manda oxigênio para os órgãos. Heloísa está sobrevivendo graças a uma medicação chamada prostaglandina, que deixa um buraquinho do coração aberto para que a gente possa mandar oxigênio para os pulmões e outros órgãos”, explica a pediatra Silvia Patrícia, do Esaú Matos.
A pequena Heloísa vive uma angustiante contagem regressiva. Devido à demora, a bebê já contraiu uma infecção hospitalar . Ainda de acordo com a pediatra Sílvia Patrícia, a medicação que mantém Heloísa viva, só pode ser usada por pouco tempo e a cada dia o risco de uma morte súbita aumenta, motivos pelos quais é urgente a cirurgia.
“Infelizmente isso está acontecendo com a minha família, mas poderia acontecer com qualquer outra pessoa”, alerta Elisa Santos, mãe de Heloísa.
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