O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, nesta terça-feira, um conjunto de medidas para estimular o crédito habitacional. Segundo técnicos do governo, uma delas é o aumento do valor máximo do imóvel que poderá ser financiado com recursos do FGTS.
Atualmente, esse tipo de financiamento é limitado a R$ 950 mil nos estados de Minas Gerais, Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro, e R$ 800 mil nas demais unidades da federação. Nos dois casos, o teto passará para R$ 1,5 milhão. O fim do limite para o valor dos imóveis financiados com recursos da Caderneta de Poupança também é outra novidade a ser anunciada pelo CMN.
Os recursos da Caderneta de Poupança que estão depositados nos bancos e o dinheiro do FGTS formam o Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Por esse mecanismo, os juros dos financiamentos são mais baixos do que os praticados no mercado, de até 12% ao ano.
Com a construção civil enfrentando sérios problemas, o governo, no ano passado, já havia elevado o limite do SFH, temporariamente, para até R$ 1,5 milhão. Isso vigorou até dezembro. No início deste ano, voltaram os limites de R$ 950 mil e R$ 800 mil. Mas o governo teve de voltar atrás e instituir a norma anterior, devido à falta de reação das empresas do setor.
Empresas vão pagar juros menores em financiamentos de imóveis
A CAIXA reduziu, nesta terça-feira (31), as taxas de juros do crédito imobiliário para Produção Pessoa Jurídica. A estratégia tem como objetivo oferecer condições atrativas aos clientes, aliada à sustentabilidade do projeto, mantendo assim a performance da contratação e impactando de forma positiva o setor da Construção Civil. A linha de crédito usa recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Alinhada à recuperação da economia, às melhores práticas do mercado e, ainda, ao movimento de redução da SELIC, a CAIXA reduz as taxas em média de 1 a 2 pontos percentuais ao ano. A taxa mínima passa a ser de 9% a.a., calculada de acordo com o porte, rating, nível de relacionamento das empresas com a CAIXA e a sustentabilidade do projeto.
“Como o cenário econômico está apresentando sinais de retomada, o banco reposicionou suas taxas de juros do SBPE e, atendendo à estratégia que valoriza a escolha da CAIXA como banco de principal relacionamento, propôs-se tratar de forma diferenciada os clientes com bom índice de relacionamento e com uma abordagem de incentivo ao cliente de menor risco, em razão da sua nota de score”, explica o vice-presidente de Habitação da CAIXA, Paulo Antunes de Siqueira.
A crescente demanda em análise para o segundo semestre de 2018, considerando o reposicionamento e a melhoria das condições de contratação nas linhas de crédito para a Construção Civil, tem como objetivo a retomada dos lançamentos de empreendimentos para geração de emprego, renda e acesso a moradia.
Com informações da Assessoria da Caixa Econômica e do O GLOBO