O presidente Jair Bolsonaro declarou que assinou decreto para ampliar os serviços considerados essenciais, o que, na prática, não permite que sejam fechados por decisão dos governadores e prefeitos nem mesmo durante a pandemia do novo coronavírus. O presidente afirmou que serão inclusas as academias de ginástica, os salões de beleza e as barbearias neste decreto.
Mano, o Ministro da Saúde sendo informado pela imprensa de que o Presidente definiu salão de cabeleireiros e a academia como serviço essencial pic.twitter.com/85gO5qC9vq
— Samuel (@SamPancher) May 11, 2020
“A questão da vida tem que ser tratada paralelamente à questão do emprego. Sem economia não tem vida”, disse Bolsonaro.
No domingo (10), o chefe do Executivo havia afirmado que iria criar decretos para abrir o comércio novamente. “Amanhã, devo botar mais algumas profissões como essenciais, aí. Já que não querem abrir, vou eu abrindo”, declarou na entrada do Palácio da Alvorada.
O ministro da Saúde, Nelson Teich, foi pego de surpresa com essa declaração do presidente. Durante coletiva de imprensa ele foi questionado sobre o decreto e afirmou que não foi consultado sobre o assunto. “Essa é uma responsabilidade do Ministério da Economia”, disse Teich.
O ministro, entretanto, ressaltou que é necessário pensar em como trabalhar essa reabertura para não colocar em risco a vida da população. Quando questionado se deveria ter sido consultado para orientar a Economia como deveria agir para essa reabertura, Teich limitou a dizer que está a disposição e que mudanças podem ser feitas no meio do caminho.
Fonte: Congresso em Foco