O presidente da república, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), perde popularidade, enfrenta panelaços, sabe que o ano está perdido economicamente e que a metas de seu governo para 2020 não serão atingidas.

Não se sabe exatamente quanto tempo vai durar a pandemia do novo coronavírus e qual o real impacto da doença após a sua passagem.

O número de desempregados deve voltar a subir e o risco de recessão no Brasil é real.

Nesta semana em que a quantidade de casos de COVID-19 cresceu no país, prefeitos e governadores adotaram diversas medidas de contenção da doença e o presidente reagiu, Bolsonaro criticou principalmente os governadores do Rio e São Paulo, adversários políticos que fecham portos, aeroportos, comércio, parques paralisam transportes e etc.

As críticas não se resumem somente aos adversários, o presidente da câmara dos deputados Rodrigo Maia (DEM), o senado Davi Alcolumbre do mesmo partido não concordam com a forma que o presidente conduz a crise no Brasil.

De uma coisas ninguém tem dúvida, a economia é o principal ingrediente para que um presidente siga no cargo, o crime de responsabilidade tão falado, não é, nem nunca foi pré-requisito para impeachment, o presidente sabe que se o país entrar em recessão, o desemprego cresce e a pressão por sua saída não demorará a acontecer, igualmente ocorreu com Dilma Rousseff do PT.

No congresso a simpatia pelo Bolsonarimos somente diminui principalmente diante dos posicionamentos do presidente provocando o enfrentamento popular ao congresso e o flerte com o autoritarismos, pedidos de afastamento começam a chegar, a dúvida é: até quando Maia vai ser paciente com o atual governo.

Fonte: Mídia Bahia