A série de polêmicas protagonizadas pelos ministros e homens de confiança do Presidente Bolsonaro parece não ter fim. O novo presidente nomeado da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Nascimento de Camargo, afirmou nesta terça-feira (10) que “o Dia da Consciência Negra precisa acabar(…)isso não é uma data do negro brasileiro. Isso é uma data de minorias empoderadas pela esquerda, que propagam o ódio, ressentimento e a divisão racial”, afirmou.
Sérgio disse ainda que ” a esquerda se apropriou [da data] para propagar vitimismo e ressentimento racial”.
A declaração deve acirrar ainda mais a já tão efervescente rivalidade entre a esquerda e direita brasileira.
Recentemente Sérgio Nascimento chamou o cantor Marinho da Vila de “vagabundo” que “deveria ser mandado para o Congo”,
Camargo foi nomeado no dia 27 de novembro para a presidência da Fundação Palmares, órgão responsável pela promoção da cultura afro-brasileira.
O ato foi suspenso no último dia 4, após o juiz Emanuel Guerra, da 18ª Vara Federal do Ceará, acatar um pedido de uma ação popular que indicava a incompatibilidade do jornalista para o cargo pelos seus posicionamentos em redes sociais, considerados racistas, e por defender o fim do movimento negro. A Advocacia-Geral da União (AGU) já recorreu da decisão .
Confira o vídeo (extraído de um perfil de Twitter, os comentários são do dono do perfil):
Sensacional!! Parabéns Sérgio Camargo. O pensamento livre, independe é inteligente, sempre causou “problemas”…
Não seria diferente na era das redes sociais e da polarização extrema. https://t.co/g75xJobfvv
— Rodox (@Rodrigorandrade) December 11, 2019