A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (22/7) a Operação Animus Fraudandi, em continuidade ao combate às fraudes aos Benefícios Emergenciais, os quais são pagos a parte da população com dificuldades financeiras em razão da pandemia. Desta vez, os mandados são cumpridos em Vitória da Conquista, Guanambi, Canavieiras, Santa Luzia e Porto Seguro, cidades que ficam nas regiões sul e sudoeste da Bahia.
Em Vitória da Conquista, três mandados de prisão são cumpridos, além de dois mandados de busca e apreensão. Já em Guanambi e Canavieiras, a PF age no bloqueios de bens no valor de R$20.413, também por mandados judiciais
Os trabalhos realizados são resultantes de uma união de esforços denominada Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), da qual participam a Polícia Federal, Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, CAIXA, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União. Os objetivos da atuação interinstitucional conjunta são a identificação de fraudes massivas e a desarticulação de organizações criminosas, com a responsabilização de seus integrantes, além de recuperar os valores para o erário.
A Polícia Federal já realizou a deflagração de 114 operações policiais, visando ao combate às fraudes aos benefícios emergenciais, com a expedição de mais de 443 mandados de busca e de 50 mandados de prisão.
Nesta data, estão sendo cumpridos 29 mandados de busca e apreensão e 4 mandados de sequestro de bens, perfazendo um total de aproximadamente R$ 60 mil bloqueados por determinação judicial. As ações ocorrem nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Santa Catarina, com a participação de aproximadamente 120 policiais federais.
A operação foi batizada Animus Fraudandi, expressão latina que significa intenção de fraudar, que remete ao caráter fraudulento e intencional dos desvios de valores identificados no curso das investigações.
Destaca-se que em razão da atual crise de saúde pública, foi adotada logística especial de preservação do contágio com distribuição de EPI’s a todos os envolvidos, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados.
Com informações da Divisão de Comunicação Social da Polícia Federal e G1/BA