Em um vídeo gravado neste sábado (01), o Deputado Estadual Fabrício Falcão deu sua versão sobre os fatos ocorridos na sexta-feira (31), dentro da Assembléia Legislativa da Bahia (ALBA). Na ocasião, o parlamentar chegou a trocar agressões físicas com policiais civis e penais, que ocuparam a ALBA para protestar e tentar impedir a votação da PEC da Reforma da Previdência da Bahia, que segundo os servidores, retira direitos trabalhistas conquistados e é injusta.
“Fomos obrigados a isso, não foi vontade do Governador Rui Costa e nem dos Deputados”, diz Fabrício Falcão ao justificar seu voto favorável à PEC. De acordo com o Deputado, o governo Bolsonaro determinou através de lei federal que todos os Estados tem a obrigação de votar sua PEC até o dia 31 de junho deste ano, sob pena de perder certidão do governo federal e não poder tomar empréstimo e nem fazer convênios para ações estruturantes na saúde, educação, segurança pública e abastecimento de água. “Comparar o governador Rui Costa a Bolsonaro é um crime”, afirmou.
Em sua fala, o Deputado compara a invasão dos professores ao Plenário ocorrida em 2018 com a da sexta-feira (31) por parte dos policiais civis e penais. “Quando foi se discutir a necessidade de se colocar a PM, eu fui contra, pois não é possível colocar a polícia contra trabalhadores”, disse. Para o deputado, o que ocorreu na noite da sexta-feira foi diferente. “Sou um defensor da Policia Civil, do seu trabalho, da Polícia Técnica e Científica, mas alguns policiais civis, mais de uma centena, invadiram o Plenário portando armas, agrediram os seguranças, policiais militares, deram chute no Deputado Paulo Câmara, um policial (…) puxou uma arma para o deputado Alan Sanches, policiais nos corredores disseram, ‘vamos matar o deputado Jean Fabrício para servir de exemplo à Bahia, vamos botar ele como símbolo nosso, tem gente que viu e vai testemunhar contra esses bandidos travestidos de policiais, porque a polícia civil é de pessoas do bem”, disse.
Fabrício Falcão ainda salientou um projeto seu que pretende autorizar os policiais civis acumularem outras funções públicas como professores e nas áreas da saúde e educação.
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