Na última terça-feira (20) os professores da Rede Municipal de ensino do Município de Ibicoara-Bahia compareceram em massa ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais ( local onde ocorreu a sessão da Câmara Municipal devido esta está em reforma) para acompanhar a votação do projeto de lei N° 169/2019 enviado pelo Prefeito Haroldo Aguiar, que retira direitos adquiridos desde 2008. O prefeito alega que as modificações da lei apresentadas no projeto foram solicitada pela APLB, o que é uma inverdade. A instituição processou o Prefeito citado por improbidade administrativa, difamação e requereu danos morais à tal afirmação.
A Coordenadora Geral da APLB núcleo de Ibicoara, Deane Soares, havia solicitado uma reunião com os vereadores antes da sessão, para esclarecimentos sobre o projeto, bem como o uso da tribuna livre para ela, o advogado da APLB Tácio Prates e o Diretor Regional da APLB Sudoeste, Cézar Henrique Nolasco conforme ofícios anexos. Infelizmente, o Presidente da Câmara, Vereador Márcio Luz Ferreira ( Marcinho) se recusou a ouvir os representantes da categoria dos professores de forma autoritária e concedeu o uso da tribuna apenas à coordenadora Deane, que em sua defesa aos direitos do Professores (as) esclareceu aos presentes todos os prejuízos que o projeto de lei 169/19 traria à classe.
O procurador jurídico do município, Marcos Adriano Cardoso de Oliveira, vergonhosamente não apresentou nada sobre o referido projeto. As articulações entre o procurador e os vereadores que apoiam o gestor, ficaram visíveis bem antes do começo da sessão, pois estes, estavam em reunião restrita.
A sessão foi tensa e abusiva devido às ameaças do Presidente Marcinho em frisar diversas vezes ao microfone que iria pedir aos policiais a retirada dos professores do plenário caso algum se manifestasse oralmente ou aplaudisse os vereadores em seus discursos.
O projeto foi posto em votação e lamentavelmente os vereadores: Benício( Beninho), Adão, João( João do Bode), Paulo(Paulinho), Natalino( Nau) e Hailton(Nego Tim), votaram a favor do Projeto enviado pelo Prefeito Haroldo Aguiar e os vereadores José Pina( Zezeca) e Vade, votaram contra.
Após a sessão, os professores fizeram um ato de protesto em frente ao Sindicato do Trabalhadores Rurais, repudiando a decisão da Câmara de Vereadores.