Bombeiros paralisam buscas por servidor desaparecido em Vitória da Conquista; Amigos e familiares fazem apelo

Fábio está desaparecido desde do dia 20 de junho

As buscas por Fábio da Silva, servidor público desaparecido há quase 20 dias em Vitória da Conquista, foram suspensas pelo Corpo de Bombeiros por tempo indeterminado, devido aos riscos biológicos apresentados pela lagoa de decantação da Embasa, conhecida como Pinicão. O local, segundo o Corpo de Bombeiros, possui “visibilidade comprometida e riscos biológicos por causa da água contaminada”, o que inviabiliza a continuidade da operação.

Fábio foi visto pela última vez no dia 23 de junho, às 7h26, nas imediações do Estádio Lomanto Júnior, após sair de casa, no bairro Urbis 2, às 7h11. Desde então, seu paradeiro é desconhecido.

Familiares e amigos querem mais respostas e atenção ao caso. “A gente só queria era uma resposta — tanto da Polícia Civil, da Polícia Militar, quanto do Corpo de Bombeiros. A gente queria saber se existe alguma possibilidade real de ele estar ali de fato, ou se não tem. Qual é a linha de investigação que está sendo seguida nesse desaparecimento? Se é homicídio, se é suicídio… eu não sei, entendeu? Então, assim, a gente não vê nenhuma nota oficial dos órgãos de polícia da nossa cidade sobre esse caso. E isso deixa a gente apreensivo, cheio de dúvidas”, queixa-se Rafael Neres, servidor público e colega de Fábio.

Rafael disse ao nosso blog que a Prefeitura de Conquista, através do Coronel Ivanildo, tem buscado informações junto à Embasa sobre a planta do local, no intuito de buscar por possibilidades de entrar com uma máquina e fazer a limpeza e quem sabe localizar algum vestígio ou até mesmo o corpo.  “É uma angústia para a família, para os colegas… Já são 17 dias de desaparecimento e a gente não tem qualquer resposta. A gente também queria saber se existe a possibilidade de colocar a foto dele naquele sistema de procurados da Polícia Civil, que a Polícia Militar também usa, com aquelas câmeras de reconhecimento para ver se ele foi visto em algum outro lugar depois disso”, apela Rafael.

Buscas foram superficiais e família esperava mais

As ações de busca vêm sendo concentradas na região do fundo do Lomantão, onde está localizada a lagoa contaminada, entre os bairros Recreio, Boa Vista e Candeias. Desde o início da operação, no dia 1º de julho, foram mobilizados “15 bombeiros militares, uma viatura de busca e salvamento e o drone de alta precisão”, conforme nota do 7º Batalhão de Bombeiros Militar (7º BBM).

Segundo a corporação, os trabalhos foram realizados com o apoio de “uma aeronave remotamente pilotada (drone), equipada com câmera térmica, permitindo a varredura das margens da lagoa… utilizando protocolos específicos de segurança e monitoramento”. No entanto, a falta de visibilidade e a contaminação da água tornaram o avanço das buscas inviável. “Por essa razão, a continuidade dos trabalhos está condicionada à obtenção de novas informações que direcionem as buscas”, informou o 7º BBM.

Na primeira semana de ações, um cão farejador indicou que Fábio poderia ter entrado na lagoa. Pertences como um capacete e um tênis foram encontrados na área, mas nenhum novo indício foi descoberto desde então.

A Polícia Civil segue investigando o caso, mas amigos e familiares dizem que não estão vendo nenhum progresso. A Prefeitura de Vitória da Conquista acompanha os trabalhos, embora a responsabilidade direta pelas buscas seja das forças de segurança estaduais.

Enquanto isso, familiares, amigos e colegas de trabalho de Fábio enfrentam dias de aflição e incerteza, clamando por respostas.


Nota na íntegra – Corpo de Bombeiros

Nota à imprensa @7bbmba – Bombeiros realizam buscas por cidadão desaparecido em Vitória da Conquista

Na última terça-feira, 1º de julho, o 7º Batalhão de Bombeiros Militar foi acionado pelo Centro Integrado de Comunicações (Cicom) para atuar na busca por um cidadão desaparecido em Vitória da Conquista.

Imediatamente, uma equipe de busca e salvamento foi deslocada até a região indicada, onde foram realizadas buscas terrestres por toda a área. Além do patrulhamento em solo, a operação contou com o apoio de uma aeronave remotamente pilotada (drone), equipada com câmera térmica, permitindo a varredura das margens da lagoa de decantação da Embasa, utilizando protocolos específicos de segurança e monitoramento.

Desde o início das ações, foram mobilizados 15 bombeiros militares, uma viatura de busca e salvamento e o drone de alta precisão.

A lagoa tem visibilidade comprometida e possui riscos biológicos por causa da água contaminada, o que compromete o avanço da operação. Por essa razão, a continuidade dos trabalhos está condicionada à obtenção de novas informações que direcionem as buscas.

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