Em ritmo da campanha o pré-candidato a reeleição ao Governo do Estado, Rui Costa, esteve neste sábado (21) em Vitória da Conquista com a “Caravana pela Bahia”, projeto itinerante que percorre as principais cidades do interior da Bahia com o intuito de coletar sugestões para a construção do Plano de Governo Participativo – PGP 2018.
A caravana do PGP chegou em dois ônibus, tendo a bordo pré-candidatos ao senado, à câmara dos deputados, Assembleia Legislativa da Bahia e secretários. O ato contou também com os pré-candidatos a vice-governador, João Leão, e ao Senado, Jaques Wagner e Ângelo Coronel. O evento foi no espaço de eventos Mediterrâneo.
Além de Salvador e Conquista, as cidades de Irecê, Juazeiro, Itaberaba, Guanambi, Jequié, Teixeira de Freitas, Itabuna, Feira de Santana e Barreiras também estão no roteiro da Caravana, que seguirá até o dia 3 de agosto. Ao final das viagens todas as propostas serão transformada em um documento que o governador, se for reeleito, promete implementar no próximo governo.
“Todas as sugestões de todos os temas, nós vamos nos debruçar. Dia 15 de agosto vamos registrar a chapa e esse documento que estou pedindo que vocês ajudem a construir. Não é um documento que vai ficar só na internet, eu quero registar como um compromisso oficial da nossa chapa. Um conjunto de demandas, não uma lista de pedidos, mas aquilo que for fruto de debate, de definição de prioridades, de modelo de desenvolvimento regional que nós haveremos de fazer”, prometeu Rui Costa.
BARRAGEM DO RIO CATOLÊ
Em seu discurso Rui Costa queixou-se da ação do Ministério Público da Bahia e Federal que culminou na suspensão do repasse dos recursos do estado e federais para a construção da barragem no rio Catolé. A ação ajuizada pelos MPs teve como réus a Caixa Econômica Federal, o Estado da Bahia, a Embasa e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e considerou a falta de licenciamento ambiental da obra.
“Eu pergunto, eles estão falando em nome de quem? O governador, Ministério Público, o Juiz, todos nós, devemos nos submeter ao que é de interesse da população e não à nossa vaidade e desejo pessoal”, criticou o governador. “Aqui nós só conseguimos tocar o projeto porque o Juiz Federal daqui teve sensibilidade e pensou não no nome do governador, mas pensou no povo de Conquista e manteve o licenciamento e está mantendo para a gente poder ter feito o licenciamento porque se dependesse do Ministério Público, nem o licenciamento poderia ter sido feito”, disse. A obra custará 200 milhões e deve abastecer Conquista pelos próximos 50 anos.
CONSÓRCIOS: USINA DE ASFALTO, EQUIPAMENTOS E TRATAMENTO DE RESÍDUOS
Rui defendeu a formação de consórcios públicos, integrados por prefeituras. “No Brasil se criou muitos municípios pequenos que não tem capacidade financeira de manter 10, 15 máquinas de grande porte para fazer obras no seu município. Ele não consegue comprar. Mesmo que consiga uma emenda parlamentar de doação de equipamento, ele não conseguirá manter o equipamento, fazer a manutenção, pagar toda a equipe que opera o equipamento. Ao invés disso, se ele se juntar ao consórcio, o custo fica pequeno”, disse
O governador prometeu aos prefeitos comprar e manter uma usina de asfalto móvel para os municípios consorciados. Os consórcios também estão no plano de governo para solucionar o problema dos lixões. “Podemos nos juntar e garantir um destino adequado para os resíduos de cada cidade. Se vocês acreditarem nisso eu estou disposto a escrever no programa de governo que eu vou participar ajudando a estruturar a solução permanente para dar a destinação correta dos seus resíduos”, afirmou.