A ADUNEB emite nota em solidariedade à comunidade cigana de Vitória da Conquista

A Aduneb – Seção Sindical dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia- emitiu uma nota pública em solidariedade à comunidade cigana de Vitória da Conquista. “A ADUNEB repudia a violência imposta aos povos ciganos, que resistem ao preconceito histórico desde quando migraram da Índia à Europa, há cerca de 1.000 anos.”, diz um trecho da nota.

De acordo com a entidade sindical, “na região de Vitória da Conquista, a atual criminalização e perseguição de toda uma comunidade como resultado da generalização de um conflito pontual evidencia o tamanho do preconceito social contra a população cigana. A ADUNEB soma-se às inúmeras entidades defensoras dos Direitos Humanos e reivindica a urgente intervenção do Poder Público em defesa das vidas, da cultura e do patrimônio cigano”.

Em coletiva de imprensa, a cúpula da Secretaria de Segurança Pública, formada por Ricardo Mandarino, Secretário de Segurança Pública da Bahia, Cel PM Paulo Coutinho, Comandante-Geral da PM/BA e Heloísa Campos Brito, Delegada-Geral da PC/BA, negaram qualquer abuso na operação e disseram que a polícia nada tem a ver com os 02 assassinatos de ciganos, um deles menor de 13 anos, feitos por homens de capacetes não identificados.

As denúncia contra supostos excessos da PM à etinia cigana, começaram após o início das investigações pelo assassinato dos investigadores da PM, Luciano Libarino Neves e Robson Brito de Matos na última terça-feira (13). (RELEMBRE O CASO AQUI)

Confira a íntegra da nota da ADUNEB:

A ADUNEB manifesta solidariedade à comunidade cigana e, em especial, à comunidade que reside na região de Vitória da Conquista que, desde a última terça-feira (13), sofre com assassinatos e perseguições. Segundo uma nota de denúncia divulgada por mais de 40 entidades ligadas à questão cigana, a extrema violência é levada a cabo por integrantes da Polícia Militar. Movidos por preconceito e sede de vingança, assassinos fardados querem a desforra após a morte de dois soldados à paisana em um conflito com uma família cigana, a qual também teve as vidas de dois integrantes ceifadas.

Relatos de testemunhas informam que, desde o conflito inicial, na terça-feira, a perseguição dos policiais já resultou em mais de seis ciganxs assassinadxs, 15 pessoas baleadas, vários veículos queimados, casas invadidas e também queimadas. A referida nota das entidades ciganas informa que suas comunidades não compactuam com qualquer atitude criminosa ou espécie de violência. “É inaceitável a violação de direitos de qualquer ser humano e repudiamos atitudes e ações que promovam a morte de pessoas, principalmente inocentes”, afirma o documento.
A ADUNEB repudia a violência imposta aos povos ciganos, que resistem ao preconceito histórico desde quando migraram da Índia à Europa, há cerca de 1.000 anos. Na região de Vitória da Conquista, a atual criminalização e perseguição de toda uma comunidade como resultado da generalização de um conflito pontual evidencia o tamanho do preconceito social contra a população cigana. A ADUNEB soma-se às inúmeras entidades defensoras dos Direitos Humanos e reivindica a urgente intervenção do Poder Público em defesa das vidas, da cultura e do patrimônio cigano.
Leia no anexo o abaixo-assassinado das entidades e representações ciganas.
Coordenação ADUNEB
Anexos:

Nota Pública Vidas Ciganas Importam

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