Advogada diz ter sido agredida por proprietária de hotel em Vitória da Conquista

Uma discussão por causa do horário de check-in terminou na delegacia.
O caso aconteceu em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, e envolveu uma advogada, que denunciou uma agressão física que teria sido praticada pela proprietária do hotel, que também é dentista.
O vídeo divulgado pela TV Sudoeste mostra apenas uma discussão. Veja abaixo.
À equipe de reportagem da Tv Sudoeste, afiliada da TV Bahia, a advogada Rosimeire Coulibaly disse que no dia que antecedeu as agressões, combinou com a recepção do apart hotel que entraria no quarto mais cedo, às 7h, para que os filhos pudessem descansar da viagem.
“A alteração foi feita e chegou no meu e-mail a confirmação. Na hora que cheguei no apart hotel, a proprietária me perguntou o que eu estava fazendo ali naquela hora, foi extremamente grossa, arrogante e agressiva”, contou.
Durante a briga, Rosimeire, que é presidente da Associação Brasileira de Advogadas Criminalistas da Bahia, deu voz de prisão à proprietária do estabelecimento, acionou a Polícia Militar e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Segundo ela, só após a chegada da OAB a suspeita foi conduzida para a delegacia.
“A condução não ocorreu como deveria. Houve uma dificuldade da PM entender o que estava acontecendo, que se tratava de uma agressão física e que houve voz de prisão. A descriminação estrutural estava presente em todo o momento, a colega agredida continuava sendo destratada quando cheguei”, explicou Ildene Martins, conselheira estadual da OAB.
De acordo com a PM, a acusada da agressão, que se identificou como proprietária do hotel, por sua vez, negou a agressão. Ao ser informada que seria conduzida para a delegacia, a dona do hotel informou que também é profissional dentista e que realizava naquele momento um procedimento médico odontológico em uma paciente no consultório dentário, que funciona no mesmo prédio, quando fora interrompida. Diante da situação, ela solicitou alguns minutos para finalizar o atendimento, visto que a paciente encontrava-se na cadeira e ainda com instrumentos em sua boca, conforme verificado pelos policiais, sendo, portanto, autorizado o encerramento do procedimento. Em seguida as partes foram conduzidas e apresentadas no DISEP para adoção das medidas legais cabíveis.
Nossa reportagem não conseguiu ainda ouvir a acusada.