Em nota enviada à imprensa, o sindicato que representa os profissionais da educação de Conquista reafirmou que continuam mobilizados em campanha salarial, apesar da suspensão momentânea da greve.
“Depois de 24 dias de greve, iniciada após a Prefeitura de Vitória da Conquista encerrar o diálogo e as negociações da Campanha Salarial 2018, deixando claro sua ausência completa de habilidade para negociar, os profissionais da educação, na última assembleia, optaram pela suspensão da greve”, diz a nota.
“Foram intensas mobilizações, todas de caráter pacífico. Nosso movimento não tem qualquer motivação político-partidário e jamais foi conivente com a proposta vergonhosa da administração municipal, uma vez que não houve qualquer tipo de negociação, nem durante nem após a suspensão da greve”, prossegue.
GREVE CONTINUA
De acordo com a nota, os professores continuam “em mobilização permanente e a suspensão das ações de greve não significa a sua finalização”. Os educadores afirmam que possuem “atividades agendadas” e que estão fazendo o “acompanhamento das funções do Legislativo”, com o intuito de pressionar os vereadores a não aprovarem o prpjepr de lei do executivo que determina um aumento que, segundo a classe, significará a perda de direitos adquiridos.
TRUCULÊNCIA E PERSEGUIÇÃO AOS SERVIDORES
“Vivenciamos a truculência do poder executivo que, durante todo esse período, utilizou-se de inúmeras estratégias para tentar coibir e desmobilizar o movimento grevista. A proibição de manifestações no interior de prédios públicos (Ofício da Mordaça), ameaças veladas aos servidores, constante ameaça de corte de ponto e inúmeras outras ações na tentativa de frustrar e impedir protestos contra o descaso com a educação e a falta de respeito com os servidores municipais”, diz o manifesto.
CRÍTICAS A SETORES DA IMPRENSA
Os professores também denunciam a falsa informação divulgada por parte da mídia e pela Secretaria de Comunicação (Secom) do governo, de que a categoria teria aceitado o reajuste dado pela administração municipal.
“Vemos com assombro e indignação as declarações no site oficial da Prefeitura e de seus agentes na mídia. O SIMMP, bem como a categoria a qual representa, não aceitou a proposta vergonhosa do Poder Executivo. Essas declarações visam apenas descredibilizar o movimento e desmotivar a categoria”, diz o comunicado.
SITUAÇÃO DAS ESCOLAS
Os professores denunciam também que não procedem as informações disseminadas pela prefeitura e repercutida por alguns jornalistas a respeito do funcionamento normal das unidades escolares.
“Em tempo, questionamos inclusive essas constantes declarações a respeito do funcionamento ‘normal’ das unidades escolares, quando sabemos do funcionamento em horário alternativo e precário, baixa frequência dos estudantes, continuidade dos problemas de transporte e merenda escolar. O descaso é tamanho que nem houve a preocupação em manter a maquiagem destas escolas em funcionamento. Muitas foram as denúncias a respeito desta precariedade, tudo nos levando a questionar quão séria é a preocupação da Secretária de Educação com o oferecido a nossas crianças e adolescentes’, diz a nota.
LEIA O COMUNICADO NA ÍNTEGRA
Depois de 24 dias de greve, iniciada após a Prefeitura de Vitória da Conquista encerrar o diálogo e as negociações da Campanha Salarial 2018, deixando claro sua ausência completa de habilidade para negociar, os profissionais da educação, na última assembleia, optaram pela suspensão da greve.
Foram intensas mobilizações, todas de caráter pacífico. Nosso movimento não tem qualquer motivação político-partidário e jamais foi conivente com a proposta vergonhosa da administração municipal, uma vez que não houve qualquer tipo de negociação, nem durante nem após a suspensão da greve.
Vivenciamos a truculência do poder executivo que, durante todo esse período, utilizou-se de inúmeras estratégias para tentar coibir e desmobilizar o movimento grevista. A proibição de manifestações no interior de prédios públicos (Ofício da Mordaça), ameaças veladas aos servidores, constante ameaça de corte de ponto e inúmeras outras ações na tentativa de frustrar e impedir protestos contra o descaso com a educação e a falta de respeito com os servidores municipais.
A nossa luta sempre se pautou na busca pela ampliação e melhoria dos direitos e hoje está se transformando em uma luta para a manutenção dos direitos agora ameaçados de extinção. A selvagem tentativa de desmonte da carreira do profissional da educação é notória.
Por todo este contexto, vemos com assombro e indignação as declarações no site oficial da Prefeitura e de seus agentes na mídia. O SIMMP, bem como a categoria a qual representa, não aceitou a proposta vergonhosa do Poder Executivo. Essas declarações visam apenas descredibilizar o movimento e desmotivar a categoria. Continuamos em mobilização permanente e a suspensão das ações de greve não significa a sua finalização. Temos atividades agendadas e nosso foco atual é o acompanhamento das funções do Legislativo.
Continuamos mobilizados e em luta. Em tempo, questionamos inclusive essas constantes declarações a respeito do funcionamento “normal” das unidades escolares, quando sabemos do funcionamento em horário alternativo e precário, baixa frequência dos estudantes, continuidade dos problemas de transporte e merenda escolar. O descaso é tamanho que nem houve a preocupação em manter a maquiagem destas escolas em funcionamento. Muitas foram as denúncias a respeito desta precariedade, tudo nos levando a questionar quão séria é a preocupação da Secretária de Educação com o oferecido a nossas crianças e adolescentes.
Seguiremos em busca de valorização profissional e contra o desmonte da carreira do magistério.
Em cima do medo, coragem!