Confira fotos e vídeos do 7 de Setembro em Vitória da Conquista
Anunciado pela Secretaria de Educação como um evento que entraria para a história da cidade, o Desfile do 7 de Setembro correspondeu a expecitativa da Prefeitura e agradou ao público, que só foi embora depois do encerramento.
Em Vitória da Conquista, os bolsonaristas marcaram presença no Desfile, unidos aos evangélicos, entraram na avenida encerrando o evento e tomando o lugar do tradicional ‘Grito dos Excluídos’, que é organizado por movimentos sociais da esquerda, sindicalistas e pessoas da comunidade que levam pautas de reivindicações contra o governo.
Esse ano, o tema foi “Distritos Conquistenses: contribuições e valores para o Sertão da Ressaca”, que contou com a presença de alunos das escolas da Secretaria Municipal de Educação, apresentações das secretarias municipais de Serviços Públicos, Desenvolvimento Social, Saúde, Cultura e Meio Ambiente. A Smed levou cerca de 1.800 alunos de seis escolas municipais da zona urbana e 11 da rural para contar a história de Vitória da Conquista.
Para o Secretário de Educação, Edgar Larry, o evento entregou o que prometeu. “Posso dizer que superou nossas expectativas, foi além. Isso comprova que nosso desfile desse ano foi histórico, a valorização dos nossos Distritos foi um ponto importantíssimo no 7 de Setembro deste ano”, disse.
Larry destacou ainda a valorização que o desfile deu a professores e educadores, “alguns conhecidos, outros anônimos e que ao longo da história tem contribuído e contribuíram para o desenvolvimento do nosso município sobretudo no aspecto educacional e na formação de cidadãos”
A Prefeita Sheila ressaltou o lado histórico trazido pelas alas do desfile e observou que mesmo em um feriado com clima frio e eventuais garoas, o público prestigiou desde cedo até o final. “As pessoas tem esse entendimento que é um dia de nós comemorarmos a nossa independência e esse ano uma data muito especial, comemorando os 200 anos da independência”, afirmou. “Vamos amar o nosso Brasil, vamos amar a nossa Pátria, vamos respeitar o Brasil, tudo o que fizermos vamos fazer do fundo do coração, com muita vontade, com muito amor, porque esse país é maravilhoso, tem dificuldades, mas é abençoado e podemos juntos, unidos, fazer dessa Pátria a melhor pra se viver”.
GRITO DOS EXCLUÍDOS NÃO ENTROU NA AVENIDA
O tradicional desfile do ‘Grito dos Excluídos’, não passou pela avenida e nem em frente ao palanque oficial, mesmo estando na programação. Nossa reportagem entrou em contato com o ativista Heberson Sonka, do MLB – Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas, questionando a ausência da ala. Sonka informou que a decisão ocorreu para evitar algum tipo de confronto entre militantes da esquerda e os apoiadores do Presidente Bolsonaro.
Sonka disse ainda que o ‘Grito dos Excluídos’ não faz parte da organização da Prefeitura, ainda que este ano a SMED tenha colocado a ala na programação oficial. “A gente não faz parte e nunca quis fazer parte da programação oficial da Prefeitura, por isso que a gente não quis sair. O Grito dos Excluídos é um movimento da sociedade, teve posição crítica no governo do PT e agora não iria ceder a um governo que nós consideramos de extrema direita, bolsonarista”, disse.
De acordo com Sonka, devido “ao nível de agressividade do chamado bolsonarismo”, os líderes do movimento acharam melhor não expor a militância a algum tipo de agressão “porque iria dar problema”, afirmou. “Fizemos uma ato isolado menor, não queríamos que transformassem o Grito dos Excluídos na campanha eleitoral de Waldenor, Zé Raimundo, de Fabrício, de ninguém. A gente queria um movimento social e acabou indo só militante, por isso foi um movimento menor, mas teve sim”, explicou.
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