“Discurso vazio” e oportunista em torno da causa feminina, responde Sheila Lemos sobre acusações de vereadora petista
A acusação da vereadora Viviane Sampaio (PT) de que a prefeita Sheila Lemos (União Brasil), chefe do Executivo Municipal, teria interferido na eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, foi rebatida na tarde desta quarta-feira (21) por meio de nota.
Sheila disse, entre outras coisas, que a vereadora petista justificou seu fracasso na eleição da Mesa, acusando levianamente outra mulher, e que isso, “só confirma o discurso vazio, construído oportunisticamente em torno da causa feminina”.
Ainda na nota, Sheila diz que a denúncia de interferência, “além de leviana, é baseada em uma estratégia de desviar a atenção do seu insucesso na mencionada eleição”.
Sheila afirmou que valoriza a participação feminina na política e nos espaços de poder, estimula que isso ocorra cada vez mais e que “em nenhum momento (…) se manifestou ou atuou no sentido de interferir na eleição da Mesa da Câmara, por absoluto respeito à independência e autonomia do Poder Legislativo”.
E alfinetou: “A luta pela participação feminina consiste em políticas públicas cotidianas e perenes, e não em aparições convenientes e sazonais”.
Duas mulheres, guardadas as devidas proporções, que representam grupos polarizados e fortes na política local.
Leia abaixo a nota completa:
Nota
Sobre as queixas dos vereadores de oposição, expressas, em especial, pela vereadora Viviane Sampaio (PT), de que teria havido interferência do Poder Executivo na eleição da Câmara Municipal de Vereadores, com o objetivo de impedir a vereadora de ter um cargo na Mesa Diretora, a prefeita Sheila Lemos considera lamentável a afirmação, além de leviana, e baseada em uma estratégia de desviar a atenção do seu insucesso na mencionada eleição.
Antes de tudo, é preciso dizer que a prefeita Sheila Lemos valoriza a participação feminina na política e nos espaços de poder e estimula para que isso ocorra cada vez mais.
Assim, vale enfatizar que, em nenhum momento, a prefeita de Vitória da Conquista se manifestou ou atuou no sentido de interferir na eleição da Mesa da Câmara, por absoluto respeito à independência e autonomia do Poder Legislativo.
É do conhecimento público que as articulações para a eleição da direção da Casa do Povo se dão internamente, a partir das movimentações entre os próprios vereadores e de suas relações políticas e pessoais no convívio com os pares.
Assim, a vereadora teve a mesma condição dos demais, infelizmente não logrando sucesso, não cabendo colocar a culpa em qualquer outra pessoa.
A tentativa de justificar o fracasso na eleição da Mesa, acusando levianamente a prefeita – também mulher – só confirma o discurso vazio, construído oportunisticamente em torno da causa feminina.
Em momento histórico algum neste município tal acusação foi feita aos prefeitos homens, talvez por ser mais fácil atacar uma mulher.
A luta pela participação feminina consiste em políticas públicas cotidianas e perenes, e não em aparições convenientes e sazonais!