A morte precoce do jovem ciclista e motocilista Júlio César (idade não divulgada), na noite desta quinta-feira (24) entristece a cidade de Vitória da Conquista e acende mais uma vez o alerta de tragédias anunciadas. Sem iluminação suficiente no trecho e sinalização precária, Júlio colidiu sua moto em uma caminhonete e faleceu ao chegar no Hospital de Base, devido a gravidade dos ferimentos e quantidade de sangue perdida.

Foto: Caique Santos
A duplicação da Avenida Presidente Vargas em Vitória da Conquista começou em 2020, com prazo de execução de 8 meses. Orçada em mais de R$16,4 milhões, até o presente momento não foi concluída, com nova previsão para dezembro deste ano. Enquanto isso, a obra de responsabilidade do governo da Bahia segue inacabada, trazendo perigos e transtornos à população, sem iluminação e sinalização precária em um perímetro onde os veículos, inclusive carretas, trafegam em alta velocidade. O local ainda é passagem de pedestres, incluindo crianças que estudam em escolas que margeiam a via.

Foto: Caique Santos
A constante modificação da via, somada à falta de sinalização adequada, é uma queixa frequente dos moradores e motoristas, que relatam aumento nos acidentes e dificuldades no trânsito. Segundo populares, a falta de segurança no local é uma consequência direta da demora nas obras, que deveriam melhorar o fluxo e a segurança na região, mas até o momento têm causado o efeito contrário.

Foto: Caique Santos
Recentemente em um debate entre candidatos a prefeito de Vitória da Conquista, o deputado Waldenor (PT) disse que o atraso na obra se deve a “intercorrências”, mas nem ele e nem o governo do estado informou ainda quais intercorrências foram estas.