Na política as amizades e alianças são eternas enquanto duram. O ex-aliado de Geddel e ex-secretário municipal da Defesa Civil do governo ACM Neto, Gustavo Ferraz (PMDB), após ser livre da prisão domiciliar, disse ter sido traído por Geddel. Tudo indica que essa mágoa do peemedebista renderá bons resultados para as investigações da Polícia Federal, e claro, fará a alegria de todos os brasileiros que sinceramente esperam por um país onde os políticos desonestos sejam punidos, ainda que uns mais que os outros.
É bom lembrar que Ferraz foi preso por ter deixado suas digitais na grana do “bunker do milhão”.
De acordo com reportagem do Jornal O GLOBO, aliado de Geddel afirmou que ele e o ex-ministro abriram a mala em Salvador e notaram a existência de diversos pacotes de dinheiro. De Geddel ouviu que as quantias iriam abastecer campanhas de candidatos do PMDB da Bahia. Ele disse ter se sentido “traído” por Geddel, pois não haveria destinação de dinheiro para seu grupo político.
E aí fica no ar a pergunta: Será que a campanha do então candidato do PMDB, Herzem Gusmão também estaria na lista amiga? Bem, pode ser que sim ou que não. Mas um grupo estava fora da lista e era justamente a turma de Gustavo. Ele disse ter se sentido “traído” por Geddel, pois não haveria destinação de dinheiro para seu grupo político, segundo a reportagem.
Gustavo pode entregar o que está por trás da maior apreensão de dinheiro já feita no país.A Justiça autorizou a transferência dele do Presídio da Papuda para o Núcleo de Custódia Militar, onde também ficam advogados. Muita “bomba” deve vir por aí, inclusive com repercussões nas eleições presidenciais e em toda a vida política nacional.
Geddel, Dilma e Cunha – Vamos voltar no tempo. Na ocasião, Geddel era vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, nomeado pela presidente Dilma Rousseff. O dinheiro teria sido repassado por um lacaio qualquer de Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Aguardem cenas dessa novela.
Texto: Caique Santos com informações do Jornal O Globo