Famílias que tiveram barracos derrubados pela prefeitura foram cadastradas em programas sociais

Equipes da prefeitura de Vitória da Conquista cadastraram em programas habitacionais as famílias que tiveram os imóveis derrubados pela Secretria de Infra Estrutura, na quinta-feira (24), em programas habitacionais. O cadastramento se deu na sexta-feira, após as demolições.

O grupo considerou a iniciativa da prefeitura de inscrever as famílias em programas habitacionais como tardia. A dona de casa Elenilza Lima conta que a vai reconstruir a barraca, porque não tem para onde ir e todos os integrantes da família dela estão desempregados.

“Na minha família são nove filhos mais sete filhos e três genros, todo mundo desempregado. O objetivo da gente é vencer, ganhar essa terra, para que a gente possa estar trabalhando”, disse a dona de casa.

Um homem identificado como Juscelino, morador do local, contou que os tratores chegaram por volta das 6h da manhã e derrubaram as casas improvisadas no local, surpreendendo a todos.

“Chegaram de manhã já empurrando tudo, sem respeitar ninguém, nem crianças, nem família de ninguém, não deixou tirar nada. Foram empurrando tudo”, falou o homem, que conta que é catador de reciclagem e não tem condições de pagar aluguel.

A prefeitura de Vitória da Conquista informou que, meses atrás, tomou ciência da ocupação, e que houve denúncias de que os ocupantes estariam comercializando terrenos no local. Disse também que fez contato em varias oportunidades com os ocupantes da área, solicitando que eles saíssem, o que não aconteceu.

Os moradores do local, entretanto, negam essa versão. Eles dizem que não houve nenhuma venda terrenos, que não foram avisados para sair e que foram eles que procuraram a prefeitura para tentar uma solução permanente para a situação deles.

Um outro morador do local, identificado como Ednaldo, afirmou que, em reunião com a prefeitura, foi garantido que eles poderiam ficar na área.

“A gente tem ata de que eles nos garantiram que a gente poderia ficar aqui, e que ia mandar a documentação para o setor jurídico, para ver de que forma iriam ser assentadas as famílias, se seria aqui ou em outro local”, afirma.

Fonte: G1 Bahia.

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