A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que Vitória da Conquista não está na lista dos 105 municípios baianos onde a vacinação contra a febre amarela deve ser intensificada. Atualmente, o município segue com a vacinação de rotina, disponibilizando as doses em todas as unidades e postos de saúde, em qualquer época do ano.
Devido às últimas notícias e a ocorrência de casos em alguns locais do país, é normal que a procura pela vacina nas unidades de saúde registre aumento, mas são necessários alguns esclarecimentos:
– Vitória da Conquista não está em campanha de vacinação contra a febre amarela;
– De acordo com orientação do Ministério da Saúde, apenas oito cidades baianas (Salvador; Camaçari; Candeias; Itaparica; Lauro de Freitas; Mata de São João; São Francisco do Conde e Vera Cruz) realizarão campanha de vacinação, de 19 de fevereiro a 9 de março, com doses fracionadas;
– Quem já se vacinou com a dose padrão da vacina contra a febre amarela em algum momento da vida não precisa se vacinar novamente;
– A chamada dose de reforço só é aplicada em quem recebeu a vacina fracionada (o que não é o caso de Vitória da Conquista), que tem proteção de no mínimo oito anos;
– Em 2017, cerca de 80 mil pessoas foram vacinadas na cidade;
– É importante que o cidadão conserve o seu cartão de vacina e o mantenha atualizado;
– Quem ainda não for vacinado e precisar se deslocar para áreas de risco, deve se vacinar com no mínimo dez dias de antecedência da viagem;
– A vacina está disponível em todos os postos e unidades de saúde do município, mas cada unidade faz o gerenciamento das doses de acordo a demanda e sua rotina de atendimento à população;
– A vacina contra a febre amarela é contraindicada para crianças menores de seis meses, pessoas com baixa imunidade ou que tenham reação alérgica grave a ovo. Além disso, idosos acima dos 60 anos, mulheres grávidas ou amamentando, pessoas vivendo com HIV/aids ou com doenças no sangue devem ser avaliadas por um médico antes de se vacinar.
Sintomas da febre amarela – Os principais sintomas da doença são febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor muscular muito forte, cansaço, calafrios, vômito e diarreia. Aproximadamente metade dos casos da doença evolui bem. Os outros 15% podem apresentar, além dos já citados, sintomas graves como icterícia, hemorragias, comprometimento dos rins, fígado e pulmão, além de problemas cardíacos que podem levar à morte. Uma vez recuperado, o paciente não apresenta sequelas.