A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA) estima que o prejuízo no setor de R$ 70 milhões por cada dia de comércio fechado durante as medidas restritivas em vigor no estado.
Apesar do prejuízo, o presidente da Fecomércio, Carlos Andrade, disse que não é contra as medidas restritivas no estado, que foram renovadas nesta terça-feira (2), em Salvador e na região metropolitana.
“Nós não somos a favor do lockdown, mas entendemos que esse é um remédio amargo que temos que tomar no momento. A pandemia chegou realmente num regime de guerra e nós empresários, temos que junto ao governo do estado e da prefeitura, chegarmos a um consenso”, disse.
Nesta terça-feira, empresários e comerciantes de atividades não essenciais realizaram protestos contra o fechamento das atividades em Salvador e no interior da Bahia.
Em Vitória da Conquista, sudoeste do estado, houve protesto nas principais avenidas da cidade. Em Feira de Santana, também houve registro de manifestação.
Após anúncio da prorrogação das medidas de restrição em Salvador e na região metropolitana, comerciantes realizam protesto em Lauro de Freitas. Já na capital, a manifestação aconteceu na Avenida Contorno, próximo à residência do prefeito Bruno Reis.
As primeiras medidas de restrição foram adotadas pelo governador da Bahia Rui Costa no dia 19 de fevereiro, quando a Bahia atingiu 74% de ocupação dos leitos de Terapia Intensiva (UTI) no estado.
Na tarde desta terça, o governador anunciou que o decreto de toque de recolher será válido até 31 de março. Segundo o decreto, o comércio será fechado aos finais de semana de março em todo o estado. Já em Salvador e região metropolitana, haverá o fechamento total das atividades não essenciais até as 5h próxima segunda-feira (8).
Fonte: G1