Segundo o Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, a cidade de Vitória da Conquista (BA), nestes cinco primeiros meses e início de junho de 2025, já registrou o total de 422 casos de violência (Qualquer fato que atente ou viole os direitos humanos de uma vítima. Ex. Maus tratos, exploração sexual) contra a pessoa idosa. Desse número, apenas 52 denúncias foram efetivadas (Quantidade de registros que demonstra a quantidade de vezes em que os usuários buscaram a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos para registrarem uma denúncia). Ano passado foram registrados 1.259 casos de violações contra a pessoa idosa no município. Neste ano, o estado da Bahia já teve 20.613 caos de violações contra a terceira idade.
Para a Advogada Lianne, trazer essa conscientização e criar debates a partir de campanhas como a do Junho Violeta, contribui para a redução dessas violências, haja vista que isso causa um incômodo social e, por consequência, potencializa a criação de medidas ainda mais efetivas de combate a esse problema, por parte das pessoas e famílias, mas também dos órgãos competentes.
“As pessoas idosas em geral não têm força ou métodos para se defender sozinhas e, portanto, é essencial redobrar os cuidados e a atenção comesse público”, destaca.
Lianne aponta, que há uma legislação responsável pelo direito do idoso e qualquer pessoa pode fazer denúncias, seja através das Polícias Militar (190) ou Civil (197), o Disque 100 (que funciona diariamente, 24 horas por dia, 7 dias por semana) e canais eletrônicos. Ademais, órgãos como o Ministério Público, mais específico a Promotoria de Justiça com atribuição em matéria do Idoso, podem ser procurados para defesa dos direitos difusos e coletivos dessa classe uma vez que forem violados.
Por fim, a especialista afirma que é essencial evitar a perpetuação da vulnerabilidade do idoso, sendo fundamental que a família exercite o amor e a paciência para lidar com os desafios da terceira idade. “Estabeleça diálogos, fortaleça laços e proporcione um ambiente adequado e seguro para eles. Ouvir o idoso sobre o que ele está passando ajuda a dirimir esse problema”, afirma Lianne.
Para saber mais, acesse: População idosa MDHC.