Polícia Militar de Vitória da Conquista localiza imóvel e armas de fugitivo envolvido no assassinato de jornalista e noiva
A Polícia Militar de Vitória da Conquista, através das guarnições do PETO da 77ª CIPM e em parceria com 92ª CIPM (rural), está no encalço de um pistoleiro foragido da Justiça de Minas Gerais, condenado a 28 anos em regime fechado, acusado de participar na execução de um duplo homicídio em 2002, quando a pedagoga Daniela Oliveira, 22, e seu noivo, o radialista Rosalvo Bastos, 26, foram mortos a tiros e facadas, dentro de um carro, em frente à casa dos pais de Daniela, em Montes Claros. O crime não teve relação com o trabalho de jornalismo de Rosalvo, mas ainda assim, marcou a história do jornalismo de Minas e mobilizou a categoria em prol da punição dos envolvidos.
➡️ Material Apreendido:
✔️ 01 Pistola Taurus cal. 6.35 mm;
✔️ 01 pistola Carl Walther cal. 22 mm;
✔️ 01 espingarda Boito, de 02 canos, calibre 12;
✔️ 20 cartuchos calibre 20;
✔️ 16 cartuchos calibre 12;
✔️ 11 cartuchos calibre 22.
ENTENDA O CASO
No dia 4 de maio de 2002, pistoleiros de aluguel da Bahia foram a Montes Claros e executaram o jornalista Rosalvo Bastos e sua noiva, Daniela Oliveira, com tiros e facadas. Em frente à sua residência, Rosalvo foi abordado por dois homens que o executaram com um tiro na nuca e Daniela com três tiros e várias facadas. A família, amigos e a classe de jornalistas clamaram por justiça.
O jornalista e a esposa teriam sido mortos por vingança por parte do pai e irmão de um jovem que morreu em um motel em Montes Claros, em companhia da então universitária Adriana Costa Oliveira, irmã de Daniela Oliveira. Laudos da necropsia apontaram que o rapaz cometeu suicídio no motel, mas a família dele deduziu que foi Adriana quem o matou. Por conta disso, o pai do jovem, juntamente com seu outro filho, teriam decidido se vingar, encomendando as mortes de Daniela e o seu noivo, o jornalista Rosalvo.
No inquérito existem provas de que os réus contrataram pistoleiros de aluguel no interior da Bahia para executar os crimes, além das juras de vingança de pai e filho.
O empresário (pai) envolvido no mando do crime, já faleceu e seu filho, foi condenado em 2010 a 24 anos de prisão, mas não sabemos se ainda está preso.
Com informações: Jornal O NORTE DE MINAS, Site Montesclaros.com, Jornal O ESTADO DE MINAS