A boa música perde uma das vozes mais lindas, marcantes e melodiosas do pop rock mundial. Da mesma terra do U2, a politizada e conflituosa Irlanda, morreu hoje (15) em Londres, aos 46 anos, Dolores O’Riordan, a vocalista da banda The Cranberries, um dos mais importantes grupos de rock da década de 90. De acordo com a TV estatal da Irlanda, a morte da cantora foi repentina e as causas ainda não foram divulgadas pela família. “Os membros da família estão devastados pelas últimas notícias e pediram privacidade neste momento muito difícil”, informou um assessor da cantora.
A banda The Cranberries foi formada na cidade de Limerick, na Irlanda, entre 1989 e 1990, ano em que Dolores O’Riordan se tornou a vocalista. O grupo irlandês, que também era formado pelo guitarrista Noel Hogan, o baixista Mike Hogan e o baterista Fegal Lawler começou com a gravação de algumas músicas e com shows em locais pequenos. Depois de algumas turnês, o grupo abriu shows de Mike Oldfield no Reino Unidos e nos Estados Unidos, até se tornar um dos principais grupos musicais do mundo. A morte da cantora foi lamentada pelos colegas, que se disseram devastados com a trágica notícia.
O primeiro álbum da banda, Everybody Else Is Doing It, So Why Can’t We?, foi a mais tocado no Reino Unido no início dos anos 90, com Linger. O segundo álbum, No need to argue, saiu em 1994 e tornou-se um fenômeno mundial de vendas, com músicas como Zombie e Ode to My Family.
Ao longo da carreira, o Cranberries vendeu mais de 40 milhões de discos. A cantora também gravou dois discos solo: Are You Listening? e No Baggage. Dolores O’Riordan deixa três filhos. Em 2014, ela se separou do então marido Don Burton, ex-empresário do grupo Duran Duran, com quem foi casada por 20 anos. (Com informações do EL PAÍS)