A professora da Universidade do Sudeste da Bahia (Uesb), Sofia Pádua Manzano, ex-candidata à Presidência da República pelo PCB, teve sua indentidada associada ao vídeo em que uma mulher aparece orientando manifestantes golpistas a entrarem em ônibus, disponibilizados pela polícia, e abandonarem um acampamento em Brasília no dia 9 de janeiro. A ex-candidata, desmentiu as publicações em suas redes, e disse que no dia da desocupação do acampamento, estava em sua casa, em Vitória da Conquista (BA).

Publicações com a falsa ligação entre Sofia e a mulher, que ainda não foi identificada, têm circulado principalmente no TikTok e no Kwai, redes em que acumulam milhares de visualizações. A peça de desinformação também circula no WhatsApp, plataforma em que não é possível estimar o alcance.

“Sofia Manzano, ela é uma petralha, pra que ela estava pedindo para entrarem nos ônibus?”, diz mensagem com vídeo de outra pessoa

Entidades científicas, centros e núcleos de estudos, associações docentes, direções de partidos políticos, revistas acadêmicas, blogs, editoras e outros setores, manifestam solidariedade a Sofia Manzano e também foi criado um abaixo-assinado em sua defesa.

“Esta campanha de Fake News deve ser amplamente denunciada, pois, inclusive, está suscitando ameaças à integridade física da professora da UESB e ex-candidata do PCB à presidência da República. Repudiando esta prática de natureza fascista – perpetrada contra os setores democráticos do país -, reiteramos nossa irrestrita solidariedade a SOFIA PÁDUA MANZANO. De forma enfática, solicitamos também que as autoridades competentes identifiquem os autores dessa ação criminosa a fim de que sejam responsabilizados com o máximo rigor da Lei”, diz o abaixo-assinado.

Com informações dos sites Carta Campinas e e Aos Fatos