Robertinha, Tierry e Forró Chegança encerram o Arraiá da Conquista
Depois da apresentação de Tierry, o grupo Forró Chegança subiu ao palco do Centro Cultural Glauber Rocha quando a noite de sexta-feira (23) já havia acabado e o horário avançava pela madrugada do sábado (24). Com 13 anos de estrada, sendo 12 com o nome de Forró Chegança, a banda apresentou um repertório baseado em forró tradicional, ao estilo “pé-de-serra”, mas trouxe também variações como o xote, o xaxado, o baião e até mesmo ritmos mais comuns em outros estados nordestinos, a exemplo do frevo e do maracatu.
O show foi composto por dois blocos: um em homenagem ao cantor e compositor Flávio José – o qual contou com uma participação do cantor e compositor Evandro Correia, pai da vocalista Marlua e um legítimo “rapaz xoteador”, como o definiu a filha-cantora. O outro bloco, assim como o primeiro, pôs o público para arrastar as chinelas, sapatos, tênis, botas e o que mais houvesse em matéria de calçados, ao som de sucessos de Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Adelmário Coelho e outros mais.
“Tocar em Vitória da Conquista é sempre um prazer gigante para mim. Entendo São João como uma festa de comunhão”, disse Marlua, fundadora do Forró Chegança. “Representar o Nordeste, para mim, é a coisa mais importante. Mesmo durante o restante do ano, em outros trabalhos que faço, tento levar um pouco dessa identidade. E hoje é o dia de mostrar a que a gente veio”, complementou a cantora.
Dito e feito. O Forró Chegança mostrou a que veio e fechou, em grande estilo, a programação do Arraiá da Conquista no Centro Cultural Glauber Rocha.