Vitória da Conquista: Jovem Rebeca teve vida brutalmente ceifada por homem ‘obcecado’
A jovem Rebeca Rocha Oliveira Souza, 25 anos, foi a óbito poucos dias após ser esfaqueada por um homem que tentava a reaproximação. Ela estava internada em estado grave, no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC). Familiares chegaram a fazer uma campanha para doação de sangue, mas infelizmente Rebeca não resistiu e faleceu na última sexta-feira (21).
O crime aconteceu na noite do domingo 16 de julho, quando o assassino invadiu uma festa no loteamento Renato Magalhães, bairro Espírito Santo e atacou a jovem e o homem de 43 anos que a acompanhava e que sobreviveu. Segundo a família, o agressor cultivava o desejo de ter um relacionamento com Rebeca .
De acordo com a polícia, o crime chamou a atenção devido ao fato de que o autor e a vítima não possuíam qualquer tipo de relacionamento. O indivíduo responsável pela agressão era obcecado pela jovem, o que o levou a cometer esse ato brutal contra ela.
Prisão do suspeito – De acordo com a PM, no mesmo domingo do ataque, por volta das 23 hora, o PETO da 77ª CIPM conseguiu localizar o suposto autor das agressões. Ao ser indagado, o indivíduo, que foi encontrado em uma residência na travessa do Alecrim, no centro da cidade, admitiu o crime e alegou que o cometeu em razão das “provocações” da jovem. O indivíduo está preso no Conjunto Penal e deve responder pelo crime de feminicídio.
OUTROS CASOS DE FEMINICÍDIO
A cada sete horas uma mulher é assassinada apenas por ser mulher no Brasil. Apesar dos registros deste tipo de crime terem caído 2,4% em 2021 em comparação com 2020, o país segue com um índice alarmante: três mulheres são assassinadas todos os dias, só porque são mulheres. As informações sobre feminicídio foram divulgadas no Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no início de março de 2022.
A Lei do Feminicídio não enquadra, indiscriminadamente, qualquer assassinato de mulheres como um ato de feminicídio. A lei somente aplica-se nos casos descritos a seguir:
Violência doméstica ou familiar: quando o crime resulta da violência doméstica ou é praticado junto a ela, ou seja, quando o homicida é um familiar da vítima ou já manteve algum tipo de laço afetivo com ela. Esse tipo de feminicídio é o mais comum no Brasil, ao contrário de outros países da América Latina, em que a violência contra a mulher é praticada, comumente, por desconhecidos, geralmente com a presença de violência sexual.
Menosprezo ou discriminação contra a condição da mulher: quando o crime resulta da discriminação de gênero, manifestada pela misoginia e pela objetificação da mulher.”
Veja mais sobre “Feminicídio” em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/feminicidio.htm
Com informações da 77 CIPM e site Bnews