O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira, dia 18, o ranking anual do principal indicador de qualidade do ensino superior brasileiro, o Índice Geral de Cursos (IGC).
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ficou em primeiro lugar no ranking, com a melhor nota do IGC, a mesma posição da avaliação do ano passado. Os dados foram divulgados no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A Unicamp também foi considerada a instituição de ensino superior mais prestigiada da América Latina no ranking de reputação acadêmica da revista Times Higher Education (THE).
A nota do IGC varia de 1 a 5. As instituições com 4 e 5 são consideradas excelentes e notas abaixo de 3 são insatisfatórias. Instituições que ficam abaixo de 3 não podem se expandir, ou seja, não podem construir novos campi, nem abrir cursos ou aumentar o número de vagas. Cursos autorizados podem sofrer redução de vagas ou ter processos seletivos suspensos, após vistoria de especialistas.
Veja o Ranking da Bahia:
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA (UFBA) Pública Federal BA
Número de Cursos avaliados no triênio: 68
IGC (Contínuo): 3,7518
IGC (Faixa): 4
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ (UESC) Pública Estadual BA
Número de Cursos avaliados no triênio:32
IGC (Contínuo): 3,3926
IGC (Faixa):4
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA (UESB) Pública Estadual BA
Número de Cursos avaliados no triênio:46
IGC (Contínuo): 3,1152
IGC (Faixa):4
UNIVERSIDADE SALVADOR Privada Com Fins Lucrativos BA
Número de Cursos avaliados no triênio:54
IGC (Contínuo):3,0504
IGC (Faixa):4
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA (UEFS) Pública Estadual BA
Número de Cursos avaliados no triênio: 26
IGC (Contínuo):3,0047
IGC (Faixa):4
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA (IFBA) Pública Federal BA
Número de Cursos avaliados no triênio:22
IGC (Contínuo):2,9817
IGC (Faixa):4
Segundo o relatório, mais da metade dos cursos se encontra na faixa 3. Nas duas avaliações de excelência, 36,3% dos cursos ficaram na faixa 4 e apenas 2,3% deles alcançaram a 5.
Como é calculado o IGC
O índice, divulgado anualmente pelo MEC, é fruto de média ponderada das notas de cursos de graduação e de mestrado e doutorado.
Leva em conta a média dos CPC (Conceito Preliminar de Curso) dos cursos avaliados nos últimos três anos, ponderada pelo número de matrículas em cada um deles, a média dos conceitos da avaliação CAPES dos programas de pós-graduação stricto sensu na última avaliação também trienal e ponderada pelo número de matrículas nos programas.
Além disso, também entra no cálculo do IGC, a distribuição de estudantes entre cursos de graduação, pós-graduação (quando há programas stricto sensu).
Como o IGC considera o CPC dos cursos avaliados no ano do cálculo e também os CPC dos dois anos anteriores, sua divulgação refere-se sempre a um período de três anos. Dessa forma o IGC compreende a análise de todas as áreas avaliadas previstas no Ciclo Avaliativo do Enade de 2014, 2015 e 2016.
No levantamento divulgado hoje, foram considerados os cursos de Ciências Exatas. Licenciaturas e áreas afins, como Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Computação, Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Educação Física, Engenharia Civil, Engenharia de Computação, Engenharia Química, Pedagogia, Geografia e Sistema de Informação. (EXAME)