A cidade de Vitória da Conquista tem seu primeiro faixa-preta graduado pela Federação Sul Americana de Krav Maga
Paulo Almeida, professor habilitado pela Federação Sul Americana de Krav Maga (FSAKM), referência mundial em qualidade e a precursora do Krav Maga na América Latina, e que responde pela disseminação da modalidade em Vitória da Conquista (BA), recebeu sua graduação como faixa-preta, no último dia 20 de agosto, em grande evento realizado no Rio de Janeiro, onde fica a sede da FSAKM.
Com isso, Almeida é alçado a Professor de Krav Maga e passa a integrar o seleto grupo de 95 faixas-pretas que a FSAKM formou na América Latina em seus 32 anos de história.
Segundo explica o israelense Grão Mestre Kobi Lichtenstein (faixa-vermelha – 8º Dan), presidente da FSAKM e a maior autoridade do Krav Maga na América Latina, conquistar a faixa-preta não é para qualquer um, porque a FSAKM atua com grande responsabilidade e hoje tem o reconhecimento mundial por manter o ensino e a prática do Krav Maga da mesma forma como foi criado na década de 40 por Imi Lichtenfeld e ainda é utilizado em Israel.
“Significa que um faixa-preta formado por esta entidade é um aluno diferenciado, que passou por uma longa jornada de treinamento e que demonstra extrema habilidade física e técnica, além de controle emocional, postura e caráter para merecer essa graduação”, explica Grão Mestre Kobi, que avalia pessoalmente o desempenho de cada aluno candidato a uma nova graduação.
“Orgulho, superação e gratidão resumem os sentimentos ao colocar a tão desejada faixa-preta pela FSAKM”, explica professor Paulo Almeida. E completa: “Vitória da Conquista faz parte dessa celebração, pois é a cidade que o acolheu desde 2016, ano em que iniciamos os treinamentos de Krav Maga por lá e, de lá para cá, centenas de alunos civis e das forças de segurança como CIPE, Tiro de Guerra, Esquadrão Falcão, entre outros, fizeram parte dessa história.”
Merecimento, dedicação e responsabilidade
Grão Mestre Kobi foi aluno direto do criador do Krav Maga, Imi Lichtenfeld e também o seu primeiro aluno destinado levar a técnica do Krav Maga para além do Estado de Israel. Mais do que ensinar o Krav Maga, a sua missão é a de cuidar para que o Krav Maga de Imi seja preservado exatamente da forma como foi criado.
Isso significa que um faixa-preta formado pela FSAKM realmente está preparado para atuar, caso seja acometido por alguma ameaça ou ataque, mas também para ser reconhecido como um cidadão diferenciado por sua formação.
Significa também que quando qualquer pessoa procura por um Instrutor habilitado pela FSAKM ele estará treinando com um profissional que um dia já foi um monitor (que após alguns anos de aulas de Krav Maga foi indicado para uma preparação de 80 horas em regime fechado para ser aprovado para a função) que auxiliava seu próprio Instrutor; que foi indicado ao Curso de Instrutores e aprovado em uma seletiva com avaliação psicotécnica, teste físico e exame técnico; que além das 400 horas do Curso de Instrutores, também cursou matérias complementares de anatomia, fisiologia, nutrição esportiva, primeiros socorros, filosofia das artes marciais e marketing, com carga horária mínima de 20 horas em cada matéria, em instituições reconhecidas pelo MEC; e que foi aprovado nas provas finais do curso e em sua monografia. “Isso se traduz em segurança para quem treina”, afirma Grão Mestre Kobi.
“A rigidez de cada exame, de cada teste, de cada avaliação é o que garante que o Krav Maga de Imi Lichtenfeld se perpetue. Esse é o diferencial da Federação Sul Americana de Krav Maga e é por isso que somos reconhecidos mundialmente pela excelência do trabalho, tanto no mundo civil, quanto no militar, formando uma sociedade melhor por meio do Krav Maga”, completa Grão Mestre Kobi.