Cosip-MU vai trazer benefícios sociais e sustentabilidade sem ocasionar novas despesas à população

Com a aprovação do Projeto de Lei Complementar nº 026/25 pela Câmara Municipal de Vitória da Conquista, na sessão desta sexta-feira (10), a atual Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip) passa a se chamar Contribuição de Custeio dos Serviços de Iluminação Pública e Modernização Urbana (Cosip-MU).

O projeto segue para a sanção da prefeita Sheila Lemos e deve começar a valer em janeiro de 2026. Entre as principais alterações, estão:

Isenção integral na conta de luz para famílias de baixa renda inscritas na Tarifa Social de Energia Elétrica, com consumo de até 80 kWh por hora.

A Prefeitura subsidiará integralmente essas contas, utilizando recursos das sobras de energia produzida pelo município.

Isenção da Cosip-MU para autoprodutores de energia solar, como forma de incentivar a geração de energia limpa.

Essas mudanças foram propostas por meio de emendas apresentadas pela Câmara de Vereadores e acatadas pela Prefeitura.

A nova Cosip-MU amplia os objetivos da cobrança, que agora não se restringe à manutenção da iluminação pública. Os recursos também poderão ser usados para:

  • instalação de sistemas de segurança e monitoramento urbano;
  • modernização de pontos de ônibus e mobiliário público;
  • novos investimentos em tecnologia e sustentabilidade.

A ampliação dos objetivos não cria novos tributos, mas amplia o número de contribuintes, incluindo proprietários de terrenos sem edificação, já que essas áreas também são beneficiadas pelos serviços públicos. Nesses casos, a cobrança será feita junto com o boleto digital do IPTU.

Para imóveis com energia elétrica instalada, o tributo continua sendo cobrado normalmente na conta de luz.

O projeto prevê ainda transparência na gestão dos recursos, com a criação de um portal eletrônico contendo informações sobre geração e consumo de energia, balanços mensais e metodologia de apuração.

A Cosip-MU segue as regras da Emenda Constitucional nº 132/2023, mantendo a isenção para templos religiosos, prédios públicos e famílias de baixa renda. A alíquota será cobrada conforme as faixas de consumo de energia, o que deve reduzir o valor pago pelos usuários residenciais.

O valor arrecadado será destinado ao Fundo Especial de Iluminação Pública e Modernização Urbana, vinculado à Secretaria Municipal de Finanças e Execução Orçamentária (Sefin), com uso exclusivo para custear os serviços e investimentos previstos em lei.

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