Carlos Menem, ex-presidente da Argentina e atual senador pela província de La Rioja, morreu neste domingo (14/2) aos 90 anos, informou o jornal argentino Clarín. Ele estava internado há vários dias no Sanatório Los Arcos, no bairro portenho de Palermo, com uma infecção urinária que se complicou e exigiu a internação devido a problemas cardíacos.
Ele ainda se candidatou à presidência novamente em 2003 e venceu o primeiro turno, mas desistiu da disputa no segundo escrutínio, dando a vitória a Néstor Kirchner.
Advogado, Menem começou a trajetória política em 1973, como governador de La Rioja, sua província natal. Após o golpe militar de 1976, Menem foi preso e ficou cinco anos na cadeia.
Senador por La Rioja desde 2005, Menem foi ativo na política até o fim de sua vida. Durante a pandemia, ele chegou a participar de algumas sessões virtuais do Senado argentino. Seu estado de saúde, porém, vinha se deteriorando nos últimos meses.
Condenação
Em 2019, Menem foi condenado a três anos e nove meses de prisão por fraude na venda de um imóvel na década de 1990. Segundo a Suprema Corte argentina, o ex-presidente desviou recursos públicos na transação comercial.
No entanto, ele acabou não sendo preso porque a prisão precisaria de uma condenação também pelo Senado, o que não ocorreu.
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