De coroa vermelha, os estudantes indígenas cantaram e dançaram na abertura do 5º Encontro Estudantil da Rede Estadual, em que a beleza e força da cultura indígena foi evidenciada diante da Arena Fonte Nova.
Durante os três dias do encontro que se iniciaram hoje e vão até o dia 23, haverão aproximadamente 4 mil expositores de diversas regiões da Bahia, com projetos de arte e cultura, como: dança, teatro, cinema, canto-coral, música, artes visuais, e também com projetos de esporte, ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo, desenvolvidos nas escolas estaduais.
Para o governador Rui Costa os projetos apresentados pelos alunos vêm sendo cada vez mais valorizados no ambiente escolar, promovendo o protagonismo estudantil. E falou sobre o valor da educação e importância das famílias no processo de ensino e aprendizagem dos estudantes que por meio da arte e educação podem mudar de vida.
“Encontros como esse ajudam os estudantes. Com esse objetivo, temos implantado o projeto ‘Escolas Culturais’ na rede estadual, porque temos a convicção de que o contato com as diversas formas de expressão artísticas estimula e completa a educação e melhora os indicadores educacionais”, afirmou o governador.
“O Encontro Estudantil demonstra o que cada escola faz no seu dia a dia. É a conjunção entre a arte a ciência, entre o mestre e o aluno, entre a escola e o território, que traz esta identidade cultural para dentro da escola que forma e transforma cidadãos”, comentou o secretário da Educação, Walter Pinheiro, que afirma que o encontro é uma grande celebração do conhecimento e reflete o fazer pedagógico das escolas públicas estaduais.
Na abertura oficial, os estudantes se apresentaram em diferentes expressões artísticas. A índia Nivia Akauã, cantou a música ‘Namaisõ tohote txog’ na sua língua patxohã, e afirmou estar muito feliz por estar presente no encontro: “Quero agradecer a todos vocês que trabalham pela educação e dizer que o trabalho de vocês está gerando frutos. Hoje eu sou aluna da Universidade Federal do Sul da Bahia e quero dizer para vocês que sou fruto da escola pública”, disse a estudante emocionada.
A atividade de abertura contou ainda com a participação da Fanfarra do Colégio Estadual Ana Bernardes, de Salvador e de muitos outros estudantes que apresentaram além de outras músicas, poemas e desenhos, demonstrando a importância desse evento para expor essa cultura tão rica e sábia que é a indígena.