O ministro defendeu neste sábado (28) o uso de máscaras por motoristas de ônibus. “A questão da máscara: Nós temos o TNT, que é o Tecido Não Tecido. Hoje, eu já vou mandar para as grandes confecções brasileiras, aquelas que puderem ajudar, como a Riachuelo, as Alpagartas, enfim, quem puder ajudar, os grupos de costureiras, o padrão de tecido. São máscaras super simples de serem feitas, tanto pode usar uma borrachinha atrás da orelha, como pode usar a de amarrar, embora a de borrachinha é mais fácil de tirar. Porque essa nós vamos usar principalmente para as pessoas que necessitam só de uma barreira mecânica. Vamos usar para forças de segurança, vamos usar para fator externo, vamos usar para motorista de ônibus, vamos usar para aqueles que estão no entorno”- disse Mandetta ao indicar as máscaras de uso médico para profissionais de saúde, como os médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas, técnicos de exames, de diagnósticos e demais trabalhadores que atuam diretamente em hospitais e centros de triagem.
Estas máscaras para profissionais que lidam com público externo ao hospitalar, como os motoristas de ônibus, são para a proteção dos trabalhadores, mas também do público, já que eles podem contaminar também os passageiros. Isso porque, o vírus no corpo da pessoa pode ser assintomático ou provocar sintomas de sete a 14 dias depois, mas logo no primeiro dia já pode estar contagiando as demais pessoas.
Mandetta também citou a necessidade de realização de testes rápidos em profissionais de saúde, caminhoneiros e motoristas profissionais em geral que tiveram sintomas do coronavírus, se recuperaram, mas ainda podem estar com a Covid-19.
Isso porque, as pessoas mais fortes podem estar livres dos sintomas depois de um período, mas o coronavírus ainda estar nelas.