Uma comitiva com representantes do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) está em Vitória da Conquista (BA) desde segunda-feira (19) para discutir ações para povos e comunidades da região, além de dialogar com autoridades locais. O grupo foi recebido pela prefeita do município, Sheila Lemos.
Agenda
Nesta quarta-feira (21), a comitiva se reúne com representantes do Comando de Policiamento da Região Sudoeste da Bahia e uma mãe cigana que perdeu quatro filhos na última semana. Acompanham a agenda o coordenador de atendimento a violações de direitos humanos, da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), Vandervaldo Lima; o coordenador-geral de proteção à testemunha e aos defensores de direitos humanos, Douglas Franco; e a diretora de promoção dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, Marina Reidel.
Na manhã de ontem (20), a comitiva ministerial se reuniu com o procurador do Ministério Público Federal de Vitória da Conquista, Roberto Vieira e com o Defensor Público, José Raimundo. Durante a tarde, os representantes do Governo Federal estiveram com o coordenador-geral da Polícia Civil, delegado Ney Brito.
Comissão recebida pela Prefeita
A prefeita destacou que a visita é fundamental para as políticas de direitos humanos. “Estamos felizes com a vinda do secretário nacional de Promoção da Igualdade Racial. O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos sempre procura atender as demandas de Conquista da forma mais célere, visto que a ministra Damares tem uma carinho especial por nossa cidade”, afirmou.
Para o secretário nacional de promoção da igualdade racial, Paulo Roberto, promover políticas públicas junto aos gestores municipais faz a diferença na efetividade das ações. “Nós trabalhamos com 28 seguimentos, entre eles, ciganos, quilombolas e indígenas. Sabemos da especificidade de cada um e nossa missão aqui é assegurar que os direitos humanos não estão sendo violados”, disse.
PM da Bahia nega excessos.
Em coletiva de imprensa, a cúpula da Secretaria de Segurança Pública, formada por Ricardo Mandarino, Secretário de Segurança Pública da Bahia, Cel PM Paulo Coutinho, Comandante-Geral da PM/BA e Heloísa Campos Brito, Delegada-Geral da PC/BA, negaram qualquer abuso na operação e disseram que a polícia nada tem a ver com os 02 assassinatos de ciganos, um deles menor de 13 anos, feitos por homens de capacetes não identificados.
As denúncias contra supostos excessos da PM à etinia cigana, começaram após o início das investigações pelo assassinato dos investigadores da PM, Luciano Libarino Neves e Robson Brito de Matos na última terça-feira (13). (RELEMBRE O CASO AQUI)
Com informações da Ascom do MMFDH