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Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, que foi presa em flagrante em João Pessoa por decapitar seu filho de 6 anos, morreu nesta quinta-feira (17) no hospital após quase um mês em coma. O crime, chocante para a comunidade e para as forças policiais, foi relacionado a um possível ritual, com músicas ritualísticas e vídeos de práticas de degolamento encontrados. No momento do crime, Rosália estava com a cabeça do filho no colo, tentou se matar. A polícia investiga o ocorrido.
Com a morte dela, no entanto, que foi confirmada nesta quinta-feira (17) pelo Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, o caso vai ser arquivado e haverá a “extinção da punibilidade”. No dia do crime, ela estava em seu apartamento, no bairro de Mangabeira IV. De madrugada, vizinhos chamaram à polícia alegando que escutaram gritos vindo do imóvel.
A Polícia Militar foi até o local acreditando se tratar de um caso de agressão, mas encontrou um quadro ainda mais impactante. O tenente-coronel Ferreira, comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar, disse à época que os policiais encontraram a mulher sentada numa cadeira, com a cabeça do filho no colo. Ela teria usado uma faca para degolar a criança.
Rosália teria reagido à chegada dos policiais, tentando golpeá-los com uma faca. Foi nesse momento que os policiais reagiram e atiraram 14 vezes nela.
O perito Arthur Isidoro, da Polícia Civil, afirmou à imprensa local que o corpo do menino tinha duas perfurações no coração. Também foram encontrados vídeos de rituais e práticas de degolamento no celular da mulher. Claramente abalado com a cena, o profissional se emocionou e abandonou a entrevista.
Desde então, a suspeita estava na UTI do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, permanecendo no local sob custódia. Até que, nesta quinta-feira (17), ela teve uma infecção generalizada e não resistiu aos ferimentos.
Com informações do Correio Brasiliense e G1