Blog do Caique Santos

Main Menu

  • Home
  • Sobre
  • Contato
  • Polícia
  • Política
  • Saúde
  • Vitória da Conquista

logo

Blog do Caique Santos

  • Home
  • Sobre
  • Contato
  • Polícia
  • Política
  • Saúde
  • Vitória da Conquista
  • VÍDEO: Bolsonaro puxa Youtuber pela camisa e tenta tomar celular, após ser chamado de “tchutchuca do Centrão” e “safado”

  • João Omar: “A juventude é sufocada por um meio completamente industrial”, confira a entrevista

  • Prefeitura oferece oficinas de dança contemporânea e pintura na Pracinha da Cultura J. Murilo (Praça CEUs)

  • Bairros Jardim Valéria, Vila América, Recanto das Águas e Kadija recebem Feira agroecológica da Uesb

  • Conquista: Operação Falso Consórcio apreende documentos, computadores e veículos

Home›Reforma trabalhista coloca Brasil na lista suja da OIT

Reforma trabalhista coloca Brasil na lista suja da OIT

By
12/06/2019
96
0
Compartilhar

O Brasil entrou na chamada “lista suja” da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que investiga países suspeitos de violar as convenções internacionais do trabalho. O motivo é a Convenção 98 da OIT e a Reforma Trabalhista aprovada em 2017. O organismo internacional aponta irregularidades em relação à reforma e sustenta que ela contraria as convenções 98 e 144 da OIT.

Especialistas e entidades que representam a classe trabalhadora avaliam como correta a investigação da OIT no Brasil. “Contrariando as alegações do governo, a Reforma Trabalhista ofendeu a Convenção 98 e 144 da OIT na medida em que autoriza a negociação direta entre empregadores e empregados, o que é um absurdo dentro da realidade da prestação de serviços não só no nosso país, mas no mundo em geral. É incontestável que os trabalhadores estão numa situação de hipossuficiência, subordinação e precisam trabalhar para sobreviver. É um absurdo pensar que uma negociação direta viabilizará melhores empregos”, afirma a advogada especialista em Direito Previdenciário, Dirce Namie Kosugi.

A advogada é taxativa ao afirmar que a sociedade não participou do processo. “A sociedade não teve efetiva participação na construção final dessa reforma. Ela foi feita às pressas e gerou um retrocesso em relação aos direitos trabalhistas e à realidade social de uma grandeza imensa. Nós estamos sendo levados ao início da Era Industrial, aquela situação em que o trabalhador se subordina a qualquer imposição do empregador para que ele tenha o mínimo para se sustentar. E na maioria das vezes, nem tendo o mínimo para se sustentar”, comenta.

Na avaliação de Dirce, a Lei 13.467/17 “representa um dos maiores retrocessos em relação aos direitos fundamentais que garantem a dignidade da pessoa humana. Praticamente legalizou a escravidão no Brasil, ao permitir a livre negociação entre empregadores e empregados, motiva a precariedade e subordinação sem limites mínimos de adequadas condições de trabalho”.

Antonio Carlos Fernandes Jr., presidente da Confederação Nacional das Carreiras e Atividades Típicas de Estado (Conacate), reforça o argumento da OIT de que não houve ampla negociação do governo com a sociedade civil no processo de finalização do texto da reforma. “O governo fechou acordo com alguns setores do sindicalismo (Centrais) e enviou ao Congresso o projeto da reforma com 7 artigos. No Congresso, pilotado por representantes dos mercados, Rodrigo Maia e o relator Rogério Marinho fizeram as duas audiências públicas e as duas sessões de votação, tanto na Câmara como no Senado, em apenas 26 dias, eles desprezaram completamente as emendas que não lhes interessavam e aprovaram a reforma com 114 artigos. De 7 para 114 em apenas 26 dias, detonando as redes de proteção social dos trabalhadores”, afirma.

O presidente da Conacate afirma, ainda, que, em reunião com o Secretário Geral da OIT, informou a entidade sobre a falta de participação da sociedade na redação da reforma aprovada. “O secretário da OIT nos informou, durante uma audiência com as entidades em Genebra, que o então ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que haviam sido seguidos todos os trâmites e ouvida a sociedade e, quando contamos a ele a verdade, ele se espantou e fez constar no Relatório da OIT a denúncia que levamos”, completa.

Além do Brasil, integram a chamada lista suja países como Egito, Turquia, Bolívia, Nicaragua, Mianmar, Iemen, Iraque e Etiópia.

Comentários
Compartilhar
Anterior

Prefeitura opera transporte público com ônibus da ...

Próximo

Universidades estaduais aceitam acordo e encerram greve ...

Related articles More from author

FACEBOOK

Newsletter

logo

Jornalismo com responsabilidade

Contato

  • (77) 98877-6918
  • [email protected]

NOTÍCIAS RECENTES

  • VÍDEO: Bolsonaro puxa Youtuber pela camisa e tenta tomar celular, após ser chamado de “tchutchuca do Centrão” e “safado” 18/08/2022
  • João Omar: “A juventude é sufocada por um meio completamente industrial”, confira a entrevista 18/08/2022
  • Prefeitura oferece oficinas de dança contemporânea e pintura na Pracinha da Cultura J. Murilo (Praça CEUs) 18/08/2022
  • Bairros Jardim Valéria, Vila América, Recanto das Águas e Kadija recebem Feira agroecológica da Uesb 18/08/2022
  • Conquista: Operação Falso Consórcio apreende documentos, computadores e veículos 18/08/2022

FACEBOOK

REDES SOCIAIS

Todos os Diretos Reservados

Inscreva-se na nossa Newsletter

Receba em seu e-mail nossas notícias!

Invalid email address
Thanks for subscribing!