A tragédia na BR-116, que deixou 38 mortos e 13 feridos em Lajinha, distrito de Teófilo Otoni (MG), a pior em 17 anos em rodovias federais, trouxe à tona uma discussão sobre a retirada de radares no trecho onde ocorreu o acidente. O acidente ocorreu no quilômetro 285, quando um ônibus que seguia de São Paulo para Vitória da Conquista (BA) colidiu com uma carreta que transportava um bloco de granito e, em seguida, com um carro. Testemunhas relatam que a alta velocidade e as condições da estrada podem ter influenciado diretamente no desfecho fatal.
O jornalista e ex-apresentador de tv, Luiz Bacci, se manifestou em um vídeo, afirmando que o radar de velocidade que controlava a máxima de 60 km/h no local foi retirado há seis meses devido à documentação vencida. Ele enfatizou que essa remoção pode ter contribuído para a tragédia, uma vez que outros acidentes com vítimas fatais haviam sido registrados na mesma região nas semanas anteriores, indicando um padrão alarmante de insegurança.
Em sua análise, o apresentador defendeu que os responsáveis pela administração e manutenção dos radares na área devem ser investigados. “É inaceitável que a manutenção de dispositivos de segurança vital seja negligenciada. As vidas perdidas nesse acidente poderiam ter sido salvas se os radares estivessem operando”, afirmou Bacci em seu comentário.