Um menino de 2 anos, que nasceu prematuro, com intolerância a lactose, alergias, diabetes, duas hérnias e sem um dos testículos, em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, precisa de uma cirurgia com urgência. A criança sente muitas dores nas pernas e apresenta dificuldades para urinar.]
“Ele nasceu prematuro né? De 35 semanas. Nasceu com intolerância a lactose, toxoplasmose e diabetes”, disse Érica Pereira Silva, mãe de Wendel Miguel Pereira Soares.
Wendel Miguel tem feito várias consultas para amenizar o sofrimento. As dores frequentes alteram todo o desenvolvimento da criança.
“Como ele usa fralda, ele chega para mim e fala: ‘Vó, me ajuda, está doendo, esta ardendo, esta queimando”, relatou a avó do menino, Juliana Santos.“Aí a gente tira a fralda e quando vai ver, está inchado e muitas das vezes ele faz xixi só pingando mesmo”, acrescentou.
Vários exames foram realizados após os amigos se unirem para ajudar a família.
“Como a gente não estava tendo condições de correr atrás para fazer os exames, a gente fez uma vaquinha e conseguiu fazer”, contou Érica Silva.
A última médica que atendeu Wendel Miguel deu o diagnostico e explicou a importância da realização da cirurgia.
“Fez um pedido de urgência, porque devido a fimose e a hérnia, ele está com o testículo que não desceu ainda. Era para descer com um ano e ele já está com dois e até agora não desceu ainda”, disse a mãe do menino.
Mãe faz apelo por cirurgia para o filho
A família tem tentado marcar a consulta com o cirurgião pediátrico através do Sistema Único de Saúde (SUS), mas toda vez que vai ao posto de saúde, volta para casa sem solução.
“Fomos para o posto de saúde, eles pegaram os exames, mas disseram que voltaram da Central da Marcação”, disse Érica Silva. “A gente não tem condição de pagar, porque eu vivo da reciclagem e não tenho condições de pagar neste momento e mais para frente, muito menos, devido as condições que a gente vive”, afirmou a avó do menino.
A TV Sudoeste entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Vitória da Conquista, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem.