O Conselho Nacional de Justiça decidiu por unanimidade manter o afastamento e processar os 07 magistrados da Bahia envolvidos em venda de sentenças e grilagem de terras no oeste baiano. Entre estes, está a desembargadora do TJ-BA Maria do Socorro Barreto Santiago, que suspendeu uma sentença contra a empresa ‘Cidade Verde’, acusada de fraude no balanço contábil durante o processo licitatório do transporte público em Vitória da Conquista, na gestão do ex-prefeito Guilherme Menezes, inocentado do caso.
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O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, solicitou o compartilhamento das provas e documentos colhidos durante a investigação, para subsidiar o processo administrativo, instaurado em decisão unânime.
Além de Maria do Socorro, a decisão tomada na terça-feira (26), atinge os desembargadores Gesivaldo Nascimento Britto, José Olegário Monção Caldas, Maria da Graça Osório Pimentel Leal, além dos juízes Marivalda Almeida Moutinho, Márcio Reinaldo Miranda Braga e Sérgio Humberto de Quadros Sampaio.
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No decorrer da Operação Faroeste, foram para a cadeia: Maria do Socorro Barreto Santiago (desembargadora); Sérgio Humberto Sampaio (juiz de primeira instância); Adailton Maturino dos Santos (advogado que se apresenta como cônsul da Guiné-Bissau no Brasil); Antônio Roque do Nascimento Neves (advogado); Geciane Souza Maturino dos Santos (advogada e esposa de Adailton Maturino dos Santos); e Márcio Duarte Miranda (advogado e genro da desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago).