Condenado por duplo homicídio em Montes Claros é preso em Vitória da Conquista
Um empresário réu suspeito de ser mandante em um duplo homicídio de casal, em 2002, foi preso nesta segunda-feira (21) em Vitória da Conquista, no Sudoeste. Segundo a Polícia Federal (PF), a prisão ocorreu com apoio de policiais da Cipe Sudoeste na casa do suspeito, identificado como D.F.M.J. Ele foi condenado a 28 de prisão pelas mortes do jornalista Rosalvo Bastos e Daniela Oliveira.
Pistoleiro foragido – Em fevereiro deste ano, A Polícia Militar de Vitória da Conquista, através das guarnições do PETO da 77ª CIPM e em parceria com 92ª CIPM (rural), tentou prender um pistoleiro foragido da Justiça de Minas Gerais, condenado a 28 anos em regime fechado, acusado de participar na execução do duplo homicídio em 2002, quando a pedagoga Daniela Oliveira, 22, e seu noivo, o radialista Rosalvo Bastos, 26, foram mortos a tiros e facadas, dentro de um carro, em frente à casa dos pais de Daniela, em Montes Claros. O crime não teve relação com o trabalho de jornalismo de Rosalvo, mas ainda assim, marcou a história do jornalismo de Minas e mobilizou a categoria em prol da punição dos envolvidos.
Relembre o caso – No dia 4 de maio de 2002, pistoleiros de aluguel da Bahia foram a Montes Claros e executaram o jornalista Rosalvo Bastos e sua noiva, Daniela Oliveira, com tiros e facadas. Em frente à sua residência, Rosalvo foi abordado por dois homens que o executaram com um tiro na nuca e Daniela com três tiros e várias facadas. A família, amigos e a classe de jornalistas clamaram por justiça.
Daniela Oliveira e o namorado teriam sido mortos por vingança, por parte de familiares de um jovem, que morreu em um motel em Montes Claros, em companhia da então universitária Adriana Costa Oliveira, irmã de Daniela. Laudos da necropsia apontaram que o rapaz tirou a própria vida no motel, mas a família dele deduziu que foi Adriana quem o matou. Segundo as investigações, por conta disso, o pai do jovem, juntamente com seu outro filho, teriam decidido se vingar, encomendando as mortes de Daniela e o seu noivo, o jornalista Rosalvo.