Na região oeste do estado, foram registrados recentemente acidentes com animais silvestres infectados com o vírus da raiva, o que levou a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) a receber um comunicado de risco do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado da Bahia (Cievs) e alertar a população sobre os riscos da doença.

Apesar de não haver registros de casos de raiva humana ou animal em Vitória da Conquista nos últimos anos, o Serviço de Controle de Zoonoses orienta a população a tomar precauções para evitar a ocorrência da doença. Algumas dessas medidas incluem:

1. Em caso de acidente com algum animal, procurar o serviço de saúde;
2. Realize o atendimento antirrábico humano o mais rápido possível, para aplicação do medicamento pós-exposição;
3. Caso o animal doméstico (cão e gato) agrida alguém, manter em observação afastado de outros animais e de humanos;
4. Notifique a VIEP/Zoonoses (Morte ou adoecimento de cães e gatos com sintomatologia neurológica) imediatamente;
5. Manter a carteira de vacinação dos animais domésticos em dias, levando-os para serem vacinados contra a raiva anualmente;
6. Evitar tocar em animais estranhos, feridos ou doentes;
7. Evitar entrar em grutas ou furnas e tocar em qualquer tipo de morcego (vivo ou morto);
8. Não criar qualquer tipo de animais silvestres ou tirá-los de seu “habitat” natural;
9. Não caçar animais silvestres e evitar o contato com animal potencialmente transmissor da raiva.

A raiva é uma doença infecciosa viral aguda grave que afeta mamíferos, incluindo o homem, e é transmitida principalmente pela saliva de animais infectados, principalmente pela mordida, podendo ser transmitida também por arranhaduras ou lambedura desses animais. A letalidade da doença é de aproximadamente 100%. É importante ressaltar que nos cães e gatos, a eliminação do vírus pela saliva ocorre de dois a cinco dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença. A morte do animal acontece, em média, entre o quinto e sétimo dia após a apresentação dos sintomas. Os quirópteros (morcegos) podem albergar o vírus por longo período, sem sintomatologia aparente. Para mais informações e esclarecimento de dúvidas, a população pode entrar em contato com a Viep/Zoonoses pelo e-mail [email protected], ou telefone (77) 3429-7403/7405.