Um protesto dos professores contra a Prefeitura de Feira de Santana descambou para cenas de violências e agressões. O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (MDB), foi acusado de ordenar agressões e manter professores, estudantes, jornalistas e vereadores em cárcere, desde quinta-feira (31), durante protesto por melhorias nas escolas municipais e regularização de pagamentos.
Em entrevista concedida ao Grupo Lomes de Comunicação, a diretora da Associação dos Professores Licenciados da Bahia – APLB-BA – Marlede Oliveira, afirmou que nenhum professor agrediu aos Guardas Municipais ou depredou o prédio. “Quando nós chegamos na prefeitura, ontem, as portas estavam abertas. Não tinha guarda na porta porque era expediente normal. Nós chegamos aqui às 11h30. Depois da assembleia que decretou a greve, passamos na Câmara para pedir apoio aos vereadores. Alguns vereadores vieram conosco.[…] Quando chegamos aqui (na sede da prefeitura) apareceram dois carros da Guarda Municipal, que faz a ronda, todos com a máscara no rosto. Depois começou o tumulto. Por parte da gente não (houve agressão). A filmagem está aí. Não teve professor pra agredir ninguém”, pontuou a diretora.
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O OUTRO LADO
De acordo com a Assessoria de Comunicação do prefeito Colbert Martins, o guarda municipal Josevaldo Brito Menezes, 43 anos, foi agredido com uma cotovelada no rosto, que atingiu o nariz, no momento em que adentrou às instalações do Paço Municipal Maria Quitéria para negociar a desocupação do prédio na manhã desta sexta-feira, 1°.
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“Desde ontem (31), a sede da Prefeitura de Feira foi invadida por um grupo de professores manifestantes que impede, inclusive, o funcionamento de atividades administrativas. O agressor é Rafael Moreira, assessor do vereador Jhonatas Monteiro. Ele foi contido e será conduzido à delegacia, onde será prestada queixa”, informou a ASCOM.
Neste momento a situação ainda é tensa e de conflito.